Uma medida tomada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina revela o temor das autoridades com o avanço das organizações criminosas.
O órgão criou uma vara especializada em julgar casos envolvendo organizações criminosas, com a possibilidade de os juízes se manterem anônimos ao longo do julgamento.
"Nem advogado, nem Ministério Público, nem réu, nem testemunha vai saber o nome do juiz julgador. É uma garantia que nós estamos dando para o magistrado", diz o corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Antônio Zanini Fornerolli.
Segundo o TJ, além de distorcer voz e rosto dos magistrados, a nova tecnologia fará o reconhecimento facial de testemunhas, e uma inteligência artificial permitirá a transcrição literal em texto do conteúdo do vídeo.
Se for bem-sucedida, a iniciativa pode ser estendida a outros estados onde o crime organizado desafia o poder público, inclusive Mato Grosso.
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