Cuiabá, Quinta-Feira, 18 de Dezembro de 2025
Fogo Amigo
18.12.2025 | 16h20 Tamanho do texto A- A+

Bate-boca em júri

Amam defende juíza e diz que declarações foram descontextualizadas

A juíza da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, Mônica Catarina Perri Siqueira

A juíza da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, Mônica Catarina Perri Siqueira

DA REDAÇÃO

A Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM) divulgou nota de apoio à juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, que esteve no centro de uma polêmica após ser exposta em um vídeo discutindo com advogados da defesa do investigador da Polícia Civil Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, réu pelo homicídio do policial militar Thiago de Souza Ruiz, durante sessão do Tribunal do Júri na última segunda-feira (15).

 

Na ocasião, a magistrada aparece mandando a OAB “se danar”, o que gerou grande repercussãona área da advocacia. 

 

Na nota, a AMAM afirmou que “as declarações feitas pela magistrada foram descontextualizadas”. Segundo a entidade, a juíza teria advertido os advogados de defesa de que deveriam manter o respeito ao decoro processual e à solenidade do júri, antes de acionar a OAB.

 

“Consigna-se que a magistrada agiu no exercício regular de suas atribuições e deveres legais, em consonância com o princípio da preservação da dignidade da Justiça, não cabendo à opinião pública ou à esfera associativista dirimir sobre eventuais descumprimentos de suas funções jurisdicionais”, consta na nota.

 

Veja a nota na íntegra:

 

"A Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM) vem a público manifestar apoio à magistrada Mônica Catarina Perri Siqueira em relação ao ocorrido por ocasião do Tribunal do Júri presidido pela juíza, na segunda-feira (15.12.2025).

 

As declarações feitas pela magistrada foram descontextualizadas. Isso porque a magistrada teria advertido os advogados de defesa de que deveriam manter o respeito ao decoro processual e à solenidade do júri, antes de acionar a OAB.

 

A AMAM lamenta que atos processuais tenham ganhado espaço no debate público de forma controversa, colocando em evidência a atuação de uma magistrada e a questão das prerrogativas profissionais.

 

Consigna-se que a magistrada agiu no exercício regular de suas atribuições e deveres legais, em consonância com o princípio da preservação da dignidade da Justiça, não cabendo à opinião pública ou à esfera associativista dirimir sobre eventuais descumprimentos de suas funções jurisdicionais.

 

Por fim, a AMAM reafirma seu respeito e apoio à magistrada, assim como reitera o devido respeito à advocacia e à OAB, e espera poder contribuir para a pacificação deste conflito, na busca concreta pelo respeito ao sistema de Justiça, aos seus integrantes e, acima de tudo, aos jurisdicionados, que buscam nas instituições o amparo aos seus direitos e a paz social".

 

 

 

 

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