O desembargador Orlando Perri, que declarou impedimento
O desembargador Orlando Perri se declarou impedido de julgar o recurso em que o ex-bicheiro João Arcanjo tenta reverter a decisão que o condenou a 44 anos e dois meses de prisão por ter mandado executar os empresários Rivelino Brunini, Fauze Rachid Jaudy e pela tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes, em 2002.
O impedimento se deu em razão de o júri de Arcanjo ter sido presidido pela juíza Mônica Perri, irmã do desembargador. Com isso, a relatoria do recurso será distribuída a outro desembargador. Também recorrem da condenação o ex-soldado da PM Célio Alves de Souza e o uruguaio Júlio Bachs, que receberam pena de 46 anos e 10 meses e 41 anos de reclusão, respectivamente.
“A sentença hostilizada foi proferida pela Juíza de Direito Mônica Catarina Perri Siqueira, parente em linha colateral deste Desembargador, o que me torna impedido de exercer a jurisdição neste feito, conforme preleciona o art. 252, I, do Código de Processo Penal. À vista do exposto, promova-se a redistribuição do presente apelo na forma regimental, consignando no sistema o meu impedimento”, decidiu Perri.
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