O procurador de Justiça de Mato Grosso, Domingos Sávio, questionou, em uma publicação no seu Instagram, a operação que culminou na morte de 121 pessoas no Rio de Janeiro na última semana.
Ele apontou que os moradores da favela – onde aconteceu a operação – são as maiores vítimas de um “estado paralelo” e “ordinariamente oprimida e violentada” por facções criminosas.
Ele questionou se não seria melhor mudar o método de enfrentamento às facções e focar em "barões do crime organizado".
“A reflexão que fica é no sentido de saber se esse método de enfrentamento ao crime organizado com ataques esporádicos e violentos é o mais seguro e eficiente. Será que não é necessário mais trabalho de inteligência e integração entre as polícias? Ataques mais precisos e pontuais, maior foco nos verdadeiros barões do crime organizado que certamente não estão encastelados nas favelas?”, questionou.
Em tempo: Sávio já chefiou o Naco (Núcleo de Ações de Competência Originária), responsável por investigar crimes “do colarinho branco”.
Veja:
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