O principal beneficiário de um esquema milionário de sonegação de impostos ainda não foi encontrado, de acordo com Augusto Pavini, chefe de Inteligência da Secretaria de Estado da Fazenda do Mato Grosso (Sefaz).
A Operação Fake Export, realizada na quinta-feira (4) a fim de recolher materiais para investigação de esquema de simulação de exportações de grãos, focou em três sócios e um contador de uma empresa, mas ainda não é possível identificar quem recebeu o maior lucro.
“Nós acreditamos que com as buscas que estão sendo realizadas, inclusive a apreensão de dispositivos eletrônicos e também com a quebra de sigilo telemático, vamos ter essa resposta. Porque se você for pegar a cadeia de beneficiados, pode ser tanto o produtor, pode ser esse intermediário que está sendo o alvo da operação hoje, como pode ser o destinatário do grão”, afirmou Pavini.
Só nesta fase, já foram identificados R$ 35 milhões em dívida ativa.
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