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FILMOU DECAPITAÇÃO
08.02.2022 | 10h00 Tamanho do texto A- A+

Juiz decide quebrar sigilo de celulares da “Princesinha Macabra”

Nithiely Catarina Day Souza foi presa em Lucas do Rio Verde após filmar decapitação de homem

Terra MT Digital

Nithiely Catarina, a “Princesinha Macabra”, sendo presa em Lucas do Rio Verde

Nithiely Catarina, a “Princesinha Macabra”, sendo presa em Lucas do Rio Verde

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

A Justiça determinou a quebra de sigilo dos dados armazenados nos aparelhos eletrônicos apreendidos com Nithiely Catarina Day Souza, conhecida como “Princesinha Macabra”, após sua prisão no último dia 2 de fevereiro.

 

A decisão é do juiz Hugo José Freitas da Silva, da 1º Vara Criminal de Lucas do Rio Verde.

 

No documento, o juiz autorizou que os policiais investigassem um aparelho celular da marca Samsung e outro da Apple, ambos encontrados com a mulher.

 

O magistrado ainda determinou que todas as provas encontradas deverão ser apresentadas em um relatório.

 

“Dos argumentos e provas colacionadas aos autos pela autoridade policial, verifica-se o envolvimento dos usuários dos aparelhos celulares em questão na prática delitiva em comento, bem como a necessidade e adequação da medida para a investigação criminal, a fim de buscar a verdade real dos fatos criminosos em apuração e das pessoas nele envolvidas”, disse o juiz em trecho do documento.

 

Nithiely era procurada pela Polícia Civil e Militar desde o dia 26 de janeiro, quando os oficiais iniciaram as investigações sobre o homicídio de Gediano Aparecido da Silva, 19 anos, que havia sido assassinado com requintes de crueldade por membros de uma facção em Lucas.

 

Nas investigações, os policiais descobriram que a “Princesinha Macabra” foi responsável por orientar os comparsas e filmar o crime, cujas imagens foram parar nas redes sociais.

 

No dia de sua prisão, Nithiely foi localizada em uma residência no Bairro Alvorada, também em Lucas, utilizada como ponto de tráfico de drogas, após monitoramento dos investigadores. Com ela foram apreendidas drogas e outros pertences pessoais.

 

Relembre o crime

 

O assassinato chamou a atenção pela crueldade. Gegê, como era conhecido Gediano, foi torturado e decapitado com golpes de facão. Sua cabeça foi jogada em um saco ao lado de um contêiner de lixo no centro da cidade e seu corpo desovado no Rio Piranhas.

 

Nas imagens do crime, que pelo teor do conteúdo não serão divulgadas, a voz de uma mulher surge orientando os comparsas.

 

Outro membro sugere matar Gegê a tiros, mas a mulher alerta para a possibilidade do disparo ser ouvido. “Não, não atira não, vai fazer barulho. Só na faca, vai!”, ordenou.

 

Dias depois do ocorrido, Nithiely – já identificada pela polícia – postou nas redes sociais debochando da possível prisão. Um seguidor posta: "Tá com o rabo entre as pernas com medo de ser presa". Ela, então, responde: "Olha minha preocupação", seguida de um biquinho com a boca.

 

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