Cuiabá, Sexta-Feira, 22 de Agosto de 2025
OPERAÇÃO NA SAÚDE
17.07.2023 | 18h01 Tamanho do texto A- A+

Juiz manda soltar ex-secretário e determina uso de tornozeleira

Empresa de Luiz Gustavo Palma é suspeita de receber da Prefeitura de Cuiabá por serviços não prestados

Alair Ribeiro/Assessoria

A decisão é do juiz João Bosco Soares da Silva

A decisão é do juiz João Bosco Soares da Silva

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais, revogou a prisão preventiva do médico e ex-secretário adjunto da Saúde, Luiz Gustavo Raboni Palma, durante audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (17).

 

Conforme a decisão, à qual o MidiaNews teve acesso, o empresário foi submetido a medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.

 

Luiz Gustavo Raboni foi alvo da Polícia Civil, no âmbito da Operação Overpay, e teve sua casa vasculhada e seus celulares apreendidos. 

 

Segundo a defesa do empresário, feita pelos advogados Valber Melo, Fernando Faria, Matheus Correia e Levy Raboni, o ex-secretário-adjunto ficou menos de 10 horas preso.

 

Divulgação

Luiz Gustavo Raboni Palma

O empresário Luiz Gustavo Raboni, que foi preso nesta manhã

O magistrado seguiu o entendimento do Ministério Público Estadual, que durante a audiência de custódia deu parecer favorável ao pedido de soltura feito pela defesa do empresário. 

 

Nas cautelares, o magistrado ainda proíbe o médico de ter contato com outros alvos da Operação Ovepay e o recolhimento noturno na sua residência nos dias de semana à noite, nos fins de semana e feriado "salvo em dias de plantão médico exercido pelo conduzido, devidamente compravados".

 

O empresário havia sido preso por ordem do juiz e também em flagrante por possuir uma espingarda em casa. Por conta da posse ilegal da arma de fogo, o empresário pagou R$ 6 mil de fiança.

 

A Operação Overpay

 

A operação Overpay apura o pagamento indevido realizado pela Secretaria de Saúde de Cuiabá, com a conivência de agentes públicos, em benefício da empresa LG Med Serviços e Diagnósticos Ltda. O ex-adjunto é dono da LG Med.

 

Além de Raboni e sua empresa, também foram alvos da operação o ex-secretário de Saúde interino Guilherme Salomão, o ex-secretário-adjunto de Gestão interino Éder Galiciani e os servidores Wille Calazan e Flavia Guimarães Dias Duarte. Eles foram afastados dos cargos públicos.

 

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