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12.10.2025 | 16h00 Tamanho do texto A- A+

Mendes nega desarticulação entre governadores: “Muitos afazeres”

Folha de S. Paulo apontou enfraquecimento do grupo diante da desconfiança do clã Bolsonaro

Divulgação

Os governadores em encontro no início de agosto, em Brasília

Os governadores em encontro no início de agosto, em Brasília

CÍNTIA BORGES E GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União Brasil) negou que o movimento formado por nove governadores de direita em oposição à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha perdido força.

 

Não é que perdeu força. Eu e todos os governadores temos muitos afazeres

A declaração foi dada após ele ser questionado sobre uma reportagem publicada pela Folha de S.Paulo na quarta-feira (7), que apontou uma possível desarticulação entre os chefes de Executivo estaduais.

 

“Não é que perdeu força. Eu e todos os governadores temos muitos afazeres. Não dá para ir toda hora a reuniões políticas. A agenda de cada um é bastante intensa. Então, encontrar uma data que permita a participação de todos não é fácil”, afirmou Mendes.

 

O governador foi o articulador do primeiro encontro do grupo, realizado em agosto deste ano, em Brasília, com a presença de outros oito governadores: Romeu Zema (MG), Jorginho Mello (SC), Ratinho Jr. (PR), Ibaneis Rocha (DF), Wilson Lima (AM), Tarcísio de Freitas (SP), Cláudio Castro (RJ) e Ronaldo Caiado (GO).

 

Encontros periódicos

 

Questionado novamente sobre o assunto, Mauro Mendes reafirmou que a articulação entre os governadores segue ativa, mas destacou que as agendas cheias de cada gestor dificultam a realização de encontros presenciais com frequência.

 

“Estamos nos encontrando. Quando vou a Brasília, encontro alguns governadores do Centro-Oeste. A maioria deles tem uma forma de pensar e atuar muito semelhante. Lá, a gente conversa. Não têm ocorrido grandes reuniões, mas existem grandes diálogos”, disse.

 

A publicação

 

De acordo com a reportagem da Folha, a iniciativa dos governadores teria perdido fôlego diante de divisões internas no grupo, da desconfiança do clã Bolsonaro e da relutância do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em indicar um sucessor para as eleições de 2026.

 

O jornal também destacou que Lula teria recuperado parte de sua popularidade e saído da defensiva na relação com o Congresso Nacional.

 

Veja:

 

 

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