Cuiabá, Segunda-Feira, 8 de Dezembro de 2025
CASO TONI FLOR
19.04.2022 | 09h18 Tamanho do texto A- A+

Justiça determina que viúva e outros cinco enfrentem júri popular

Prisão de Ana Cláudia Flor foi mantida; crime ocorreu em agosto de 2020, em Cuiabá

Reprodução

Ana Cláudia Flor e o marido, Toni da Silva Flor

Ana Cláudia Flor e o marido, Toni da Silva Flor

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

A Justiça determinou que a empresária Ana Cláudia Flor seja levada a júri popular pela morte de seu marido, Toni da Silva Flor.

 

A decisão é assinada pelo juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, e foi publicada nesta terça-feira (19). A data do julgamento ainda não foi marcada.

 

O crime aconteceu em agosto de 2020, em frente a uma academia, em Cuiabá.

 

Ana Claudia foi presa um ano depois, em agosto de 2021, e está recolhida na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto.

 

Na mesma decisão, o magistrado negou pedido para revogação da prisão dela. 

 

Além de Ana Cláudia, também enfrentarão o júri popular Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva, Ediane Aparecida da Cruz Silva e Sandro Lucio dos Anjos da Cruz Silva.

 

Ana Cláudia foi denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE) como suposta mandante e Igor Espinosa como suposto executor. Já Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva são apontados como supostos auxiliares.

 

Sandro Lucio dos Anjos da Cruz Silva, que é é irmão de Ediane, foi denunciado por falso testemunho. 

 

A viúva e os outros envolvidos no crime já passaram pelas audiências na ação penal, onde Ana Cláudia confessou ter mandado matar o marido. No entanto, ela alegou que desistiu da ideia antes do crime ocorrer.

 

Igor confessou perante o juiz que foi responsável por atirar e matar Toni Flor. Os outros acusados, exceto Ediane, também confessaram a participação no crime.

 

Periculosidade

 

O  juiz afirmou que a prisão de Ana Cláudia deve ser mantida  em “virtude da mesma ainda ostentar periculosidade acentuada, dado ao modus operandi utilizado para cometimento do crime, e a ameaça relatada pelo codenunciado Igor dentro do ergástulo, circunstâncias que evidenciam a fragilidade da aplicação de medida diversa da prisão”.

 

“Ademais, é relevante rememorar a dissimulação ostentada durante os trabalhos investigativos, com entrevistas e carreata, de modo que a revogação da segregação cautelar trará embaraços processuais, seja pelo temor ostentado por um dos codenunciados ou pela vulnerabilidade dos depoimentos que serão prestados pelas testemunhas, visto que esta fase se trata apenas de admissibilidade da acusação”, afirmou.

 

Relembre o caso

 

Conforme denúncia do MPE, Ana Claudia contratou Igor Espinosa para matar o marido, que foi assassinado a tiros em frente a uma academia.

 

O valor acordado era de R$ 60 mil, mas a acusada só teria repassado R$ 20 mil.

 

Ainda de acordo com o Ministério Público, o executor gastou todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro. 

 

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Pietro beccari  20.04.22 07h46
100 anos de cadeia pra ela é pouco!
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