Cuiabá, Quinta-Feira, 11 de Setembro de 2025
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
11.09.2025 | 17h10 Tamanho do texto A- A+

Justiça homologa plano de RJ de R$ 130 milhões do Grupo Zilio

Plano atendeu aos requisitos legais e foi considerado viável sob os aspectos financeiro e jurídico

Divulgação

Ilustração

DA REDAÇÃO

O juízo da 4ª Vara Cível de Sinop homologou o plano de recuperação judicial apresentado pelo Grupo Zilio, que atua em Brasnorte, Diamantino, Tabaporã e Tangará da Serra, após aprovação dos credores em Assembleia Geral.

 

A decisão, assinada pela juíza Giovana Pasqual de Mello, garante a continuidade das atividades do grupo empresarial e possibilita a reestruturação de aproximadamente R$ 130 milhões em dívidas, entre créditos concursais e extraconcursais.

 

O plano de recuperação judicial foi requerido por Baltazar, Aline, Gabriel e Letícia Zilio e foi submetido à deliberação dos credores em diversas sessões, obtendo aprovação expressiva nas classes trabalhista, quirografária e de microempresas/EPP.

 

Apesar da rejeição parcial na classe de garantia real, o plano foi validado com base no instituto do cram down, previsto na Lei de Recuperação Judicial.

 

De acordo com a decisão, o plano do Grupo Zilio atendeu aos requisitos legais e foi considerado viável sob os aspectos financeiro e jurídico.

 

A homologação contou ainda com parecer favorável do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, que ressaltou a importância da medida para a preservação da empresa e para a manutenção de empregos.

 

Com a decisão, o grupo empresarial passa a contar com condições de reorganizar seu fluxo financeiro, assegurar o cumprimento das obrigações com credores e seguir operando em um dos setores mais relevantes da economia regional.

 

“A recuperação judicial representa não apenas uma medida de soerguimento da atividade empresarial, mas também a preservação de centenas de empregos diretos e indiretos, além da manutenção da cadeia produtiva ligada ao agronegócio”, destacou a magistrada na decisão.

 

O advogado do Grupo Zilio, Pedro Reis, ressaltou que o êxito do plano só foi possível graças à confiança dos credores na capacidade de reestruturação do Grupo Zilio, o que garantiu a continuidade das atividades e o fluxo para pagamento das obrigações.

 

Segundo ele, a homologação permitiu superar a crise e reestruturar cerca de R$ 130 milhões em dívidas, entre créditos concursais e extraconcursais.

 

A expectativa é de que, com a efetiva execução do plano, o Grupo Zilio retome gradualmente sua capacidade de investimento e fortaleça sua posição no mercado, agora com a dívida reorganizada e novas condições de pagamento pactuadas junto aos credores.

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