Cuiabá, Sábado, 5 de Julho de 2025
CASO TONI FLOR
04.11.2021 | 17h40 Tamanho do texto A- A+

Justiça nega habeas corpus a acusada de mandar matar o marido

Ana Cláudia Flor está presa desde agosto de 2021; Toni foi assassinado no ano passado

Reprodução

Ana Cláudia Flor e Toni Flor eram casados há 15 anos

Ana Cláudia Flor e Toni Flor eram casados há 15 anos

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou o habeas corpus que pedia a liberdade Ana Cláudia Flor, presa desde agosto pela acusação de ser mandante do assassinato de seu marido, Toni da Silva Flor.

 

O empresário foi morto com quatro tiros no dia 11 de agosto de 2020, quando chegava na academia onde praticava jiu-jitsu, em Cuiabá.

 

Na decisão, o relator, desembargador Gilberto Giraldelli, ressaltou que Ana Cláudia tentou “tumultuar a colheita de provas” das investigações. 

 

O documento ainda trouxe à tona o fato da Polícia Civil ter descoberto que a esposa de Toni Flor também já havia ameaçado matar Igor Espinosa, autor dos tiros que mataram o empresário, como forma de queima de arquivo.

 

Por tudo que foi exposto, denego a ordem de habeas corpus vindicada em favor de Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor e, por conseguinte, mantenho a sua prisão preventiva tal como decretada nos autos da ação penal

Com isso, a Câmara alegou que não só a instrução probatória pode sofrer com a liberdade de Ana Cláudia, já que ela manifestou vontade de interferir nas investigações policiais, como os próprios comparsas podem ser alvos da acusada caso ela responda em liberdade.

 

“Por tudo que foi exposto, denego a ordem de habeas corpus vindicada em favor de Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor e, por conseguinte, mantenho a sua prisão preventiva tal como decretada nos autos da ação penal”, consta na decisão.

 

Ana Cláudia está detida na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto desde o dia 19 de agosto. Em outubro a defesa da representante comercial já havia entrado com um pedido para converter a prisão preventiva em domiciliar.

 

À época, a defesa justificou o pedido pelo fato da acusada ter três filhas menores de 12 anos. Os advogados alegaram que mantê-la afastada era "uma tortura velada para manter as aparências da Justiça" e que a prisão era "desnecessária".

 

No entanto, o juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, também negou este pedido da defesa.

 

Em sua decisão, Miraglia ressaltou que o crime foi cometido com "violência e grave ameaça", já que Toni foi vítima de vários disparos de arma de fogo.

 

 

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