O Ministério Público Estadual (MPE) pediu a condenação dos ex-secretários extraordinários da Copa do Mundo, Eder Moraes Dias e Maurício Guimarães, por ato de impobridade administrativa na suposta fraude no contrato da obra da trincheira Mário Andreazza.
O órgão também pediu a condenação do ex-presidente da comissão de licitação da Secopa, Eduardo Rodrigues da Silva.
O MPE requer o ressarcimento e indenização por danos morais coletivos de R$ 4,1 milhões, dez vezes mais que o prejuízo supostamente causado.
O pedido foi apresentado nas alegações finais da ação em que eles respondem por ato de improbidade administrativa.
O documento é assinado pelo promotor de Justiça Marcelo Lucindo de Araújo.
De acordo com promotor, a Secopa, à época em que era presidida por Eder Moraes, realizou uma licitação na modalidade concorrência pública, de “menor preço global”, cujo objeto era a contratação de empresa para a execução da obra da Trincheira Mário Andreazza.
Segundo o MPE, a empresa Ster Engenharia foi declarada a vencedora do certame, sendo contratada pelo valor de R$ 5,8 milhões.
A contratação da Ster, de acordo com o órgão, gerou um prejuízo superior a R$ 400 mil ao erário. Isso porque, a proposta apresentada com menor preço foi do Consório Paviservice/Engeponte, no valor de R$ 5,4 milhões.
O MPE afirmou que tanto Eder quanto Maurício e Eduardo Rodrigues tinham conhecimento da proposta com preço muito inferior ao proposto e efetivamente contratado com a Ster, mas por razões desconhecidas, optaram pela contratação da proposta de preço que causou dano ao erário
"Pelos fatos já descritos, o dano causado pelos gestores mostra-se intolerável, uma vez que a contratação não se deu sequer por desconhecimento de preços menores do que o ofertado pela contratada pois, como já dito, existia uma proposta de preço classificada muito mais vantajosa ao Estado, que foi ignorada", diz trecho do documento.
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1 Comentário(s).
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BENEDITO TABORELLI 16.08.21 21h00 |
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