Cuiabá, Sexta-Feira, 5 de Dezembro de 2025
CANDIDATURAS
25.06.2022 | 10h10 Tamanho do texto A- A+

“Mulheres não se votam por ser mulher; tem que dizer a que veio”

Presidente do TJ cita o exemplo de Simone Tebet, que ainda não conseguiu decolar nas pesquisas

Alair Ribeiro/TJMT

A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Maria Helena Povoas

A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Maria Helena Povoas

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Maria Helena Povoas, afirmou que uma candidatura feminina – tanto para o órgão, quanto para outros poderes – não ganha afinidade de outras mulheres apenas por existir. Para ela, é preciso mostrar ações, trabalhos e propostas.

 

Neste ano, as eleições gerais e também a da pesidência do Tribunal de Justiça ocorrem em outubro.  Em ambos os casos, a desembargadora afirmou que as mulheres precisam “dizer a que vieram”

 

“Eu acho que o eleitor hoje, em especial o eleitorado feminino, não vota em mulher pelo simples fato de ser mulher. E está provado que, embora a maioria do eleitorado brasileiro seja de mulheres, ela está com dificuldade para decolar a candidatura”, afirmou. 

 

“As mulheres não votam em mulheres pelo simples fato de ser mulher; ela tem que dizer a que veio”, emendou.

 

Maria Helena se refere à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB), candidata a presidente que apareceu com 1% das intenções na última pesquisa Datafolha.

 

A eleição para escolha do sucessor de Maria Helena, há três cotados para disputar o pleito. São eles: os desembargadores José Zuquim Nogueira, Luiz Ferreira da Silva e Clarice Claudino da Silva. Quem vencer a eleição vai comandar o Judiciário entre 2022 e 2023.

 

Maria Helena prevê que a disputa pelo comando da Casa deve ser harmônica.

 

“Aqui há conciliação. E quando não há a conciliação, quando há disputa como houve na minha eleição, não há acirramento como há na política eleitoral, quando sai para fazer retaliação de um grupo com outro”, disse.

 

A atual presidente, no entanto, se esquivou de anunciar sua preferência a um sucessor.

 

“Como presidente do processo eleitoral não devo me imiscuir no processo”, disse.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Três desembargadores articulam disputar eleição para presidente

 

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