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RETROSPECTIVA 2019
23.12.2019 | 16h55 Tamanho do texto A- A+

Operação da Polícia Civil levou Arcanjo de volta para a prisão

Ex-comendador havia deixado a prisão em 2018, após 15 anos detido

MidiaNews

O ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, que foi preso na Operação Mantus

O ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, que foi preso na Operação Mantus

THAIZA ASSUNÇÃO
DO MIDIAJUR

O ex-comendador João Arcanjo Ribeiro voltou a ser preso, neste ano, acusado de retomar a liderança de uma organização criminosa envolvida com jogo do bicho em Mato Grosso.

 

A prisão ocorreu no dia 29 de maio durante a Operação Mantus, da Polícia Civil. Além dele, outras 32 pessoas também foram presas.

 

Considerado o chefe do crime organizado nas décadas de 80 e 90 em Mato Grosso, Arcanjo havia deixado a prisão em fevereiro de 2018  após passar 15 anos detido por crimes como homicídio e lavagem de dinheiro.

 

Cinco meses depois, a Polícia Civil recebeu uma denúncia, de um colaborador que não quis se identificar, sobre a permanência e continuidade do jogo do bicho em Cuiabá, o que levou Arcanjo para a prisão novamente. 

 

Ele só foi solto quatro meses depois, no dia 25 de setembro, por decisão unânime da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.

 

A Mantus 

 

Além do grupo de Arcanjo, a operação também atingiu outra suposta organização que seria liderada pelo empresário Frederico Müller Coutinho. 

 

Segundo a Polícia Civil, os dois grupos disputavam "acirradamente" o espaço do jogo do bicho no Estado,.

 

Em julho, o juiz Jorge Luiz Tadeus Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, acatou as denúncias do Ministério Público Estadual (MPE) referente às duas supostas organizações.

 

Na primeira denúncia, que refere-se à organização “Colibri”, além de Arcanjo também foram denunciados o seu genro, Giovanni Zem Rodrigues, Noroel Braz da Costa Filho, Mariano Oliveira da Silva, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Agnaldo Gomes de Azevedo, Paulo César Martins, Breno César Martins, Bruno César Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas (vulgo “Freitas”), e Valcenir Nunes Inerio (conhecido como “Bateco”).

 

Todos vão responder pelos crimes de organização criminosa, contravenção penal do jogo do bicho, extorsão, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro.


Já na segunda denúncia, referente à organização  Ello/FMC, além de Frederico Müller Coutinho, foram denunciados Dennis Rodrigues Vasconcelos, Indinéia Moraes Silva, Kátia Mara Ferreira Dorileo, Madeleinne Geremias de Barros, Glaison Roberto Almeida da Cruz, Werechi Maganha dos Santos, Edson Nobuo Yabumoto, Laender dos Santos Andrade, Patrícia Moreira Santana, Bruno Almeida dos Reis, Alexsandro Correia, Rosalvo Ramos de Oliveira, Eduardo Coutinho Gomes, Marcelo Conceição Pereira, Haroldo Clementino Souza, João Henrique Sales de Souza, Ronaldo Guilherme Lisboa dos Santos e Adrielli Marques.

 

Pesam contra os supostos integrantes da Ello/FMC a prática dos crimes de organização criminosa, contravenção penal do jogo do bicho e lavagem de dinheiro.

 

Leia mais: 

 

Após quase 4 meses, TJ revoga prisão preventiva de Arcanjo

 

Arcanjo e genro são presos suspeitos de chefiar jogo do bicho

 

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