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25.08.2025 | 18h00 Tamanho do texto A- A+

PM vai para presídio em Chapada após envio de R$ 10 mil ao TJ

Jackson Barbosa também é acusado de participação em morte do advogado Renato Neri

Reprodução

O policial militar Jackson Pereira Barbosa, que foi transferido para Chapada

O policial militar Jackson Pereira Barbosa, que foi transferido para Chapada

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

O juiz Francisco Ney Gaíva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou a transferência do policial militar Jackson Pereira Barbosa, preso no Batalhão da Rotam, para a Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães. O presídio funciona como unidade militar desde 2021 e é o único do Estado.

 

A decisão de transferi-lo ocorre após o episódio em que uma pessoa se passou pelo presidente do TJ-MT (Tribunal de Justiça de Mato Grosso), desembargador José Zuquim Nogueira, e enviou um envelope com R$ 10 mil ao Fórum de Cuiabá, no último dia 12.

 

Jackson foi preso em 17 de abril, em Primavera do Leste, acusado de atuar como intermediário do homicídio do advogado Renato Nery, ocorrido em julho do ano passado, na Capital. 

 

Em decorrência do caso mais recente, o sargento da Rotam Eduardo Soares de Moraes foi preso, acusado de falsidade ideológica e associação criminosa. Em depoimento, ele afirmou que acompanhou a ex-esposa de Jackson, Laura Kellys Bezerra da Cruz, em um encontro no Fórum, a pedido do policial, para entregar dinheiro a um advogado.

 

As investigações apontaram que Eduardo esteve no Batalhão da Rotam momentos antes do episódio e conversou com Jackson. Após a prisão de Eduardo, uma revista foi realizada na cela de Jackson, onde foram apreendidos uma faca e um celular Samsung.

 

Segundo o registro, o aparelho foi entregue por um 2º sargento que dividia o espaço com o suspeito da morte de Nery. Já a posse da faca foi admitida por Jackson, que alegou ter recebido como “presente”. O celular, conforme a Polícia, será submetido à perícia.

 

Habeas corpus negado

 

Na semana passada, o desembargador Gilberto Giraldelli, do TJ-MT, negou pedido de habeas corpus feito pela defesa de Eduardo Moraes, mantendo a prisão preventiva. O magistrado avaliou que não houve ilegalidade que justificasse a soltura imediata.

 

Na última terça-feira (19), a cabeleireira Laura Kellys Bezerra da Cruz foi presa na Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCI), em Cuiabá, também como suspeita no caso do envelope.

 

Moradora de Primavera do Leste, ela se apresentou à Polícia Civil, prestou depoimento e teve o mandado de prisão cumprido.

 

Leia mais:

 

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