Cuiabá, Terça-Feira, 24 de Junho de 2025
MAIS UMA DERROTA
04.04.2024 | 10h02 Tamanho do texto A- A+

STF barra nova tentativa de Emanuel de impedir BRT em Cuiabá

Ministro Luís Roberto Barroso afirmou que o Supremo não é competente para apreciar recurso

Divulgação/STF

O ministro Luís Roberto Barroso, que é presidente do STF

O ministro Luís Roberto Barroso, que é presidente do STF

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, decidiu não julgar um recurso da Prefeitura de Cuiabá contra a decisão da Justiça Estadual que havia proibido o Município de impedir as obras do BRT (ônibus de transporte rápido).

 

A decisão é desta quarta-feira (3) (veja íntegra da decisão AQUI).

 

A ação, proposta pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), contestava decisão do desembargador Márcio Vidal, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que negou recurso contra decisão de primeira instância – por duas vezes – e mandou o prefeito parar de criar impedimentos contra as obras do novo modal.

 

Conforme Barroso, o Supremo não é competente para apreciar esse tipo de recurso (suspensão de liminar) no caso em questão.

 

"Na verdade, a medida de contracautela se volta contra a tutela provisória deferida pelo juízo de primeiro grau. Contra esse provimento, contudo, não é cabível a interposição de recurso extraordinário (...). Por esse motivo, o Supremo Tribunal Federal não dispõe da competência necessária para conhecer do pedido de suspensão dessa decisão", escreveu o ministro.

 

"Diante do exposto, não conheço do pedido de suspensão de tutela provisória", finalizou.

 

Em Direito, quando um magistrado decide não conhecer um recurso significa que os argumentos jurídicos nem foram analisados, já que o pleito não atendeu a uma exigência básica que possibilite sua apreciação.

 

Tentativas de paralisação 

 

A disputa jurídica começou quando a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) ingressou com uma ação na Segunda Vara Especializada da Fazenda Pública, para garantir que as obras no novo modal tivessem continuidade em Cuiabá, sob pena de multa diária de R$ 5 mil, caso o Município “criasse obstáculos”.

 

Na primeira instância, foi determinado que a Prefeitura de Cuiabá permitisse a implantação do sistema. A Prefeitura recorreu, porém Vidal manteve a decisão. 

 

Emanuel tenta insistentemente paralisar as obras de implantação do BRT em Cuiabá e Várzea Grande, entre ações no Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Justiça, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal.

 

A implantação do novo modal é de responsabilidade do Governo Estadual.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

TJ nega recurso e mantém Emanuel obrigado a permitir obra do BRT

 

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COMENTÁRIOS
3 Comentário(s).

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Wagner Diamond.  05.04.24 12h05
Até o momento é o pior de todos os tempos....espero não vê-lo mais em algum cargo politico, se depender de mim jamais será eleito.
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João Moessa de Lima  04.04.24 17h12
Alguém se lembra quantas derrotas emanuel já sofreu eu perdi as contas. Não cansa de apanhar.
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Eduardo  04.04.24 11h26
Infelizmente é isso que esse "Desprefeito" quer fazer. Deixar cuiabá, novamente sob obras inacabadas. '' Se erramos, se falhamos, foi na tentativa de errar". A quem ele quer atender será com isso? A cidade está toda esburacada. Cuide do básico! Lembrem-se pessoal, lembrem-se bem desse nome pra nunca mais votar pra nada, nem pra vereador. Deus me dibre de um homem desse!
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