Cuiabá, Terça-Feira, 5 de Agosto de 2025
FRAUDES EM BARÃO
12.11.2024 | 09h50 Tamanho do texto A- A+

TJ mantém preso acusado de liderar esquema e solta 5 parentes

Eles são investigados por esquema em contrato firmado com a Prefeitura de Barão de Melgaço

Divulgação

O desembargador Hélio Nishiyama, que assina a decisão

O desembargador Hélio Nishiyama, que assina a decisão

DA REDAÇÃO

O desembargador Helio Nishiyama, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, manteve a prisão do empresário Edézio Correa, principal alvo da Operação Gomorra, deflagrada na semana passada pelo Naco (Núcleo de Ações de Competência Originária) do Ministério Público Estadual.

 

A ação investigou fraudes em contratos firmados com a Prefeitura de Barão de Melgaço.

 

A manutenção da prisão de Correa atende a um pedido do Ministério Público Estadual.

 

Nishiyama revogou a prisão dos demais investigados no esquema: a esposa de Edézio, Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição; a irmã dele Eleide Maria Correa; os sobrinhos Roger Corrêa da Silva, Waldemar Gil Corrêa Barros e Jânio Corrêa da Silva.

 

Conforme o MPE, o esquema era liderado por Edézio, que foi réu colaborador da Operação Sodoma, que apurou esquema de pagamento de propina da gestão do ex-governador Silval Barbosa.

 

As empresas dele que são investigadas no suposto esquema tem como sócios a sua esposa Tayane, a sua irmã Eleide e seus sobrinhos Roger, Waldemar e Janio Correa da Silva. Todos foram presos temporariamente.

 

O grupo é proprietário da Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações, Pantanal Gestão e Tecnologia, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda e Centro América Frotas Ltda. Ao todo as empresas possuem mais de R$ 1,8 bilhão em contratos com prefeituras de Mato Grosso.

 

O organograma mostra que Tayla Beatriz era sócia do marido na Pontual Comércio. Já o sobrinho Roger Correa era sócio de Edezio na Pantanal Gestão e Tecnologia. 

 

Waldemar era sócio do tio na Pantanal e na Saga Comércio. Esta última empresa ainda tinha como sócia a irmã de Edezio, Eleide Maria. Ela também é sócio do irmão na Centro América Frotas, assim como Janio Correa.

 

 Segundo o Naco, as empresas investigadas atuam em diversos segmentos, sempre com foco em fraudar a licitação e disponibilizam desde o fornecimento de combustível, locação de veículos e máquinas, fornecimento de material de construção até produtos e serviços médico-hospitalares.

 

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