Cuiabá, Terça-Feira, 1 de Julho de 2025
DIRETORA DO SANEAR
10.05.2024 | 11h44 Tamanho do texto A- A+

TJ nega recursos e mantém preso PM acusado de assassinato

Terezinha Silva de Souza, do Sanear de Rondonópolis, foi morta com sete tiros em janeiro de 2021

Reprodução

Terezinha Silva de Souza, ex-presidente do Sanear

Terezinha Silva de Souza, ex-presidente do Sanear

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou três habeas corpus impetrados pela defesa do policial militar Edvan de Souza Santos e o manteve preso. Ele é acusado de diversos crimes de homicídio, entre eles o da diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Terezinha Silva de Souza.

 

A decisão foi dada pela Segunda Câmara Criminal em sessão realizada na manhã quarta-feira (8). Os desembargadores seguiram por unanimidade o voto do relator, José Nogueira Zuquim.

 

O assassinato de Terezinha ocorreu no dia 15 de janeiro de 2021, quando a vítima se dirigia para o trabalho. 

 

Na ocasião, a caminhonete em que ela estava foi abordada por dois homens em uma moto, que alvejaram o veículo com diversos tiros. Terezinha foi atingida por sete disparos na cabeça e no tórax.

 

Nos habeas corpus, a defesa alegou cerceamento de defesa nas investigações, afirmando que não teve acesso ao link da quebra de sigilo telemático. Acrescentou que o PM é réu primário e tem bons antecedentes.

 

No voto, o relator afirmou que o acesso às provas das investigações não foram restringidos ou indeferidos. Conforme Zuquim, houve apenas a alteração do link de acesso, sendo disponibilizado à defesa um novo que impede a edição dos documentos.

 

Assassinato em Rondonópolis   

 

Era manhã do dia 15 de janeiro e, assim como em outros dias da semana, Terezinha pegou carona com o motorista que a levaria até o serviço na sede do Sanear. Porém, o trajeto foi interrompido por volta das 7h.

 

O motorista havia acabado de parar em um sinal vermelho na Rua Major Otávio Pitaluga, no Centro da cidade, quando dois homens em uma motocicleta abordaram o carro. Sem dizer nada, um deles sacou uma arma e atingiu Terezinha com sete tiros, a maioria na cabeça. Em seguida, fugiram.

 

Segundo a Polícia Civil, Edvan era o piloto da motocicleta. Ele foi identificado após a polícia localizar a moto em Pedra Preta. 

 

Outros suspeitos ainda não foram identificados. As investigações seguem em andamento. 

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