Cuiabá, Quarta-Feira, 9 de Julho de 2025
GOLPES NA CABEÇA
13.12.2022 | 17h34 Tamanho do texto A- A+

TJ reduz pena de médico que matou a namorada grávida em MT

Fernando Veríssimo Carvalho continuará preso em regime fechado; assassinato aconteceu em 2018

Montagem/MidiaNews

O médico Fernando Veríssimo Carvalho, que matou  Beatriz Nuala Soares Milano (no detalhe)

O médico Fernando Veríssimo Carvalho, que matou Beatriz Nuala Soares Milano (no detalhe)

DA REDAÇÃO

O Tribunal de Justiça reduziu para 24 anos e quatro meses a pena aplicada ao médico Fernando Veríssimo Carvalho pelo assassinato de sua namorada Beatriz Nuala Soares Milano.

 

O crime ocorreu em novembro de 2018, em Rondonópolis (a 215 km de Cuiabá). A vítima estava grávida de 4 meses.

 

Fernando havia sido condenado a 41 anos e 8 meses de prisão pelo Tribunal do Júri da cidade, em novembro do ano passado. A pena, portanto, foi reduzida em 17 anos e quatro meses.

 

A decisão foi tomada pela Primeira Câmara Criminal do TJ, em sessão realizada nesta terça-feira (13).

  

Atualmente Fernando está preso na Penitenciária Mata Grande, em Rondonópolis. Mesmo com a redução da pena, ela continuará em regime fechado.

 

Em um breve voto, o relator, desembargador Marcos Machado, entendeu por afastar algumas qualificadoras do crime de homicídio. 

 

“O recurso está sendo provindo parcialmente e a pena totaliza-se, no meu entendimento, 24 anos e quatro meses de prisão, mantendo o regime fechado", resumiu. 

 

O crime

 

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a vítima foi atingida com golpes de objeto contundente na cabeça, que provocaram inúmeras lesões, causando-lhe traumatismo cranioencefálico.

 

Segundo o MPE, Fernando utilizou seu conhecimento médico para causar a morte de Beatriz sem deixar vestígios.

 

Tanto que, após a morte da namorada, o réu tentou induzir a Polícia a concluir que houve uma morte natural.

 

Na denúncia do Ministério Público, Fernando ainda é descrito como uma pessoa “ciumenta, irritadiça e de temperamento explosivo e imprevisível” e que já tinha um histórico de relacionamento conturbado com a vítima.

  

 

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Graci O Miranda  13.12.22 17h50
PENA? reduziu? e os familiares que perderam a filha? absurdo reduzir. Justiça ?
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