Aumentam as conversas sobre a eleição majoritária em Mato Grosso. Cada dia tem um dado novo nesse assunto. A coluna volta ao bate papo do momento.
Otaviano Piveta dizendo que será candidato ao governo mesmo se Mauro Mendes ficar até o fim do seu mandato. A maioria das pessoas acredita que o Mauro deve renunciar na data certa para ser candidato ao senado. Não parece lógico sua esposa ser candidata a deputada federal, com chances de ser eleita, ir para a Brasília, e ele ficar aqui. Além de que são duas vagas na disputa para o senado.
Outro nome colocado para o governo, dizendo que não abre mão da disputa, é o do Wellington Fagundes. Se perder ainda teria mais quatro anos no senado. A direita politica está com dois nomes fortes na disputa num estado em que o lado conservador da politica tem sido eleitoralmente maior em diferentes eleições.
Alguns aventam a hipótese de uma composição dos dois grupos do mesmo lado para a disputa em 2026 para o governo. Um teria que abandonar a candidatura, ninguém, até agora concorda com isso. Pesquisas eleitorais e qualitativas, no momento certo, poderia indicar o candidato da direita no estado? Ou ela se dividirá e se juntaria num eventual segundo turino?
Na esquerda apareceu a fala de que Natasha Slhessarenko do PSD pode ser candidata ao governo. Lula deve ir à reeleição e vai querer alguém aqui na disputa para o governo para ter palanque em todos os lugares do estado.
Outro nome nesse grupo é o de Carlos Favaro que deve ser candidato ao senado no ano que vem. Ou Lula pediria que ele seja candidato ao governo? Vem a antiga disputa lá de Lucas entre ele e Pivetta? A verdade é que o Fávaro deve está numa chapa mais para a esquerda (com Natasha) e o Lula para presidente.
Outro nome em destaque nas conversas para majoritária do ano que vem é o de Janaina Riva para o senado pelo MDB. Como novidade deste momento, depois de mais de 30 anos, Carlos Bezerra está entregando o comando desse partido no estado para a Janaina. Mais um ingrediente para a entrada dela como candidata ao senado na disputa em 2026.
Nesse contexto todo o caso Jaime Campos é o que gera mais comentários. Repete-se aqui os três argumentos sobre seu futuro politico nas diferentes conversas: sai candidato ao senado, ao governo ou vai para casa? Jaime anda dizendo que sairia para o governo pelo União Brasil. Não teria o apoio do Mauro que já decidiu pelo Pivetta do Republicanos como seu candidato. O apoio a candidato em outro partido levou Júlio Campos a sugerir que Mauro mudasse de partido para ser candidato ao senado.
Jose Medeiros também vai ao senado e se comenta que teria o apoio “presencial” de Bolsonaro que gostaria de ter maioria no senado para votar uma anistia ampla ao caso do oito de janeiro. Bolsonaro, com as decisões judicias de agora, talvez não possa dar mais esse apoio presencial ao Medeiros.
Como a politica eleitoral, não a verdadeira, tem coisas para ficar jogando conversa fora, como foi até aqui, não é verdade?
Alfredo da Mota Menezes é analista político.
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