Cuiabá, Terça-Feira, 12 de Agosto de 2025
MÁRCIA AMORIM PEDR’ANGELO
12.08.2025 | 05h30 Tamanho do texto A- A+

Mãos firmes, coração que acolhe

Porque educar não é apenas corrigir, nem apenas proteger, é estar presente de verdade

Se eu pudesse resumir o que significa ser pai, especialmente no contexto da educação de uma criança, escolheria esta imagem: mãos firmes e um coração que acolhe.

 

Porque educar não é apenas corrigir, nem apenas proteger, é estar presente de verdade. É sustentar o caminhar do filho com firmeza, mas também com doçura.

 

Na nossa vivência com as crianças, dia após dia, percebemos como a presença do pai, que realmente se envolve, que escuta, que participa, faz toda a diferença.

 

E não falo de estar junto só nos eventos, ou de cumprir tarefas. Falo de estar junto mesmo: nas conversas do dia a dia, no olhar atento, no tempo dedicado sem pressa.

 

Quando um pai caminha ao lado do filho, ele ajuda a construir segurança interior, estabilidade emocional e confiança. Ele ensina que é possível ser forte sem deixar de ser sensível. Ensina com o exemplo, e esse é o ensinamento que mais marca uma criança.

 

Na escola, sentimos isso claramente. As crianças que contam com uma paternagem afetiva e constante tendem a lidar melhor com desafios, frustrações e relações. Elas se sentem vistas, amadas, reconhecidas. E isso é essencial para aprender — aprender de verdade, com o coração aberto.

 

A figura do pai que orienta com mãos firmes, que dá limites, que organiza, que mostra o caminho e, ao mesmo tempo, acolhe com amor, escuta com paciência e educa com empatia, é uma força transformadora na vida dos filhos. Essa combinação de estrutura e afeto é o que forma seres humanos inteiros.

 

Sabemos que nem sempre foi assim. Muitos de nós crescemos vendo pais distantes, duros, ausentes. Mas, graças a Deus, isso está mudando. Hoje, vemos surgir uma geração de pais que quer estar perto. Que entende que seu papel não é só de provedor, mas de formador. Que sabe que o tempo junto vale mais que qualquer presente.

 

Neste Dia dos Pais, meu abraço cheio de carinho a todos os que estão construindo esse novo jeito de ser pai. Um jeito mais inteiro, mais presente, mais consciente. A vocês, nossa gratidão por estarem ajudando a formar crianças que pensam, sentem e fazem deste mundo um lugar melhor.

 

Márcia Amorim Pedr’Angelo é pedagoga.

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. 

 

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