Quando falamos em política, vem em nossas mentes política partidária, porém, ela não se limita e se restringe apenas e tão somente à política partidária.
Plagiando Aristóteles, “O homem é um animal político, o que significa que somos seres que precisamos de uma coletividade, da vida comunitária de uma vida partilhada na polis ”.
O engendramento político acontece quando, a política é vista como uma forma de alcançar o bem comum, promovendo a harmonia e a justiça na sociedade e harmonia nas cidades.
A chamada em questão tem como epicentro, a proximidade das eleições 2026; porém, com início antecipado, em função dos processos de acomodações e articulações partidárias, visando ganhar visibilidade e notoriedade, a cada um dos postulantes aos cargos.
Embora, muitos não queriam declinar suas articulações e movimentações politicas partidárias, dizendo estar longe das eleições; usando como base, a próxima janela partidária que acontecerá de 6 de março a 5 de abril de 2026.
Esses postulantes aos cargos; por certo ficarão na estrada, uma vez que, os que chegarem primeiro irão tomar água limpa.
Existe uma mística em afirmar que, a eleição 2026 tem como importância maior o cargo de Presidente da República, ledo engano, nesta eleição, mais importante será o cago ao Senado.
Analisem bem a postura e vida dos postulantes aos cargos, se eles tiverem rabo preso, penduricalhos jurídicos, e estão amarrados ao Supremo, anulem esses; pois, estaremos renovando 23 das cadeiras 54 cadeiras serão renovadas.
Em Mato Grosso, na disputa pela senatoria apareciam os nomes que já vinham sendo divulgados há algum tempo, porém com a entrada no circuito do senhor José Pedro Gonsalves Taques, jurista, professor e político, ex-governador do Estado e ex-senador.
Bastou o mesmo entrar no circuito buscando a senatoria, para mudar radicalmente a corrida eleitoral, causando verdadeiro calafrio ao demais postulantes ao cargo de Senador da República.
Prova inequívoca disso, foi a pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas; na modalidade estimulada, aquela em que os nomes são apresentados as pessoas.
O governador Mauro Mendes (União Brasil), aparece como favorito, com ampla vantagem sobre os demais, com 60,8% das intenções de voto.
Em segundo, aparece a deputada estadual Janaina Riva (MDB), com 29,2%, em terceiro lugar aparece o ex-governador e ex-senador Pedro Taques (sem partido), com 18,3%, em quarto lugar aparece o atual senador Jaime Campos (União Brasil), com 15,1%, em quinto lugar o deputado federal José Medeiros (PL), com 13%, em sexto lugar aparece o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), com 11,2%; declinamos apenas, os melhores ranqueados.
Um dos pontos positivos que deu essa ascensão meteórica ao ex-governador e ex-senador Pedro Taques, foi a sua absolvição de uma possível participação no suposto esquema de interceptações clandestinas, que ficou conhecida como ‘Grampolândia Pantaneira’.
Quem referendou a decisão de absolvição, foi a juíza Célia Regina Vidotti da Vara especializada de Ações Coletivas, decisão publicada em 03 de abril do ano corrente.
Por certo, teremos uma corrida à senatoria bastante disputada e concorrida, em função dos bons nomes colocados à disputa, e que vençam os melhores.
Licio Antonio Malheiros é jornalista, articulista e geógrafo.
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