Cuiabá, Sexta-Feira, 1 de Agosto de 2025
ALVO DE OPERAÇÃO
27.03.2025 | 15h00 Tamanho do texto A- A+

Acusado de esquema de corrupção é solto após fiança de R$ 75 mil

Ele foi preso em flagrante por posse ilegal de arma ao ser alvo da Operação Neurodiverge

Reprodução

O empresário e presidente da Associação de Diversidades Intelectuais (ADIN), Rui Alberto Wolfort (detalhe)

O empresário e presidente da Associação de Diversidades Intelectuais (ADIN), Rui Alberto Wolfort (detalhe)

ANDRELINA BRAZ
DA REDAÇÃO

O empresário e presidente da Associação de Diversidades Intelectuais (ADIN), Rui Alberto Wolfort, foi solto após o pagamento de fiança no valor de R$ 75 mil, na última quarta-feira (26).

 

O suspeito foi conduzido até a delegacia. Em sua posse, encontramos uma arma de fogo, o que resultou na lavratura do auto de prisão

Ele foi preso em flagrante durante a Operação Neurodiverge, deflagrada em Tangará da Serra, para apurar suspeitas de corrupção ativa, desvio de verbas (peculato), falsificação de documentos e organização criminosa envolvendo a ADIN.

 

A associação oferece suporte jurídico e captação de recursos para atender pessoas com neurodiversidades que integram a rede municipal de ensino.

 

De acordo com informações do delegado de Polícia Civil, Gustavo Espíndola, responsável pelas investigações, o empresário foi preso por posse ilegal de arma de fogo durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência dele. A fiança para a liberação de Rui foi estabelecida no valor de R$ 75 mil.

 

“O suspeito foi conduzido até a delegacia. Em sua posse, encontramos uma arma de fogo, o que resultou na lavratura do auto de prisão em flagrante. Tendo em vista a operação, a investigação e os outros crimes que ele responde, foi fixada uma fiança de R$ 75 mil, que foi paga imediatamente, e ele foi liberado”, disse o delegado.

 

Ao todo, a operação cumpriu seis mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias dos envolvidos.

 

As investigações tiveram início há cerca de seis meses, após denúncias anônimas apontarem o desvio de verbas destinadas à associação. Após analisar documentos e extratos financeiros, a polícia identificou possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos.

 

“Tudo indica que houve apropriação de parte desses valores. É muito dinheiro, estamos falando de milhões de reais. A ADIN, só este ano, recebeu em torno de R$ 2 milhões em repasses da Prefeitura. Ela também recebeu vários repasses do Senac e do Ministério Público. Então, estamos falando de milhões de reais”, afirmou o delegado.

 

Dentre as apreensões realizadas pela Polícia Civil, estão um celular, uma CPU, um notebook e documentos na sede da ADIN que vão auxiliar nas investigações.

 

Além de Rui, outros dois funcionários da entidade estão sendo investigados e foram afastados do cargo de gestão da associação.

 

Leia mais 

 

Polícia mira líder da associação por suposto desvio de R$ 2 milhões

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