Cuiabá, Quarta-Feira, 30 de Julho de 2025
CONFESSOU CRIME
25.02.2023 | 09h29 Tamanho do texto A- A+

Juiz mantém prisão de genro que matou investigador aposentado

Filha de Derli José Alves também pode estar envolvida; mulher dele está internada em estado grave

Montagem/MidiaNews

O investigador aposentado Derli José Alves (no detalhe), que foi assassinado

O investigador aposentado Derli José Alves (no detalhe), que foi assassinado

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante de Hernandes Lima de Siqueira, de 25 anos, que confessou ter assassinado o sogro, o investigador aposentado Derli José Alves, de 56.

 

A decisão foi dada pelo juiz Jamilson Haddad Campos, durante audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira (25).

 

Derli desapareceu na noite de terça-feira (21), da propriedade onde morava, no Parque Itaguaí, localizado na Rodovia Emanoel Pinheiro, na Capital. A esposa dele foi baleada na cabeça e está internada em estado grave no Hospital São Benedito. 

 

O corpo do investigador foi localizado em uma área de mata, na região do Distrito do Sucuri.

 

Hernandes confessou ainda que contou com o auxílio de um comparsa na ação criminosa. Trata-se de Lucas Fernando Ferreira Albuquerque, que está foragido.

 

Há suspeitas de que a própria filha do investigador também esteja envolvida no crime. Ela foi ouvida pela Polícia Civil e o celular dela foi apreendido.

 

Na decisão, o magistrado citou a “periculosidade” do acusado diante da “gravidade” do crime. 

 

“Desta forma, a manutenção da segregação do autuado atende aos reclamos da ordem pública e também porque, pelo menos por ora, presume-se que em liberdade poderá gerar prejuízos à futura instrução processual e o autuado continuará a delinquir, aliado ao fato de que a sociedade espera uma resposta mais severa do Poder Judiciário, diante do óbito de uma das vítimas, enquanto que a outra vítima corre sério risco de morte”, escreveu.

 

Derli José se aposentou da Polícia Civil de Mato Grosso em junho de 2010.

 

A última lotação dele foi na antiga Delegacia do Carumbé, no bairro Planalto.

 

O caso 

 

A Polícia Civil foi acionada, inicialmente, para atendimento a uma ocorrência envolvendo o furto de uma camionete Hilux, que pertence ao policial.

 

Um irmão da vítima informou à equipe da DHPP que foi avisado de que sua cunhada tinha sido atingida por disparos de arma de fogo na chácara, foi socorrida e encaminhada ao hospital municipal.

 

Antes de ser socorrida, a mulher do investigador aposentado conseguiu enviar áudios a familiares contando que na terça-feira ela foi até um barracão da propriedade e viu o genro do policial lavando as mãos sujas de sangue.

 

Ao perguntar o que estava acontecendo, o homem fez disparos contra a mulher, que a atingiram na cabeça, e ela desmaiou.

 

Quando ela recobrou a consciência, o suspeito havia fugido da chácara levando a caminhonete e pertences do policial.

 

Equipes da DHPP e da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos realizaram diligências na propriedade, junto com um irmão de Derli José, para coletar informações que pudessem levar ao paradeiro do policial, além de buscas nas proximidades da chácara.

 

A Perícia Técnica também esteve no local coletando evidências. Também foram feitas buscas nas proximidades.

 

 

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