Cuiabá, Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025
INTIMIDAÇÃO EM MT
04.11.2024 | 08h54 Tamanho do texto A- A+

Após escritório, casa de advogado também é atingida por tiros

Marcos Antônio Mendes é de Lucas do Rio Verde; ele nega relação com facção criminosa

Reprodução

O advogado Marcos Mendes, de Lucas do Rio Verde

O advogado Marcos Mendes, de Lucas do Rio Verde

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

Após ter seu escritório alvo de tiros no sábado (2), o advogado Marco Antônio Mendes, candidato à presidência da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, em Lucas do Rio Verde, teve sua casa alvejada na tarde de domingo (3).

 

Não bastasse os atos de violência contra meu escritório, agora tentam vincular esses fatos a um suposto desacordo comercial com uma facção criminosa

No dia do primeiro ataque, a residência da advogada Caroline Miranda, colega de chapa de Marcos, foi pichada.

  

Horas depois dos crimes, um homem foi preso suspeito de ter efetuado os disparos contra o escritório, e, segundo a Polícia Civil, confessou que atuava sob ordens de uma facção criminosa.

 

Marcos então publicou um vídeo em seu Instagram, no qual negava qualquer envolvimento com organizações criminosas, mesmo no âmbito profissional. Segundo ele, a área criminal é uma das que menos atua. 

 

"Não bastasse os atos de violência contra meu escritório, agora tentam vincular esses fatos a um suposto desacordo comercial com uma facção criminosa. Um absurdo completo, uma irresponsabilidade. Venho aqui refutar, veementemente, toda e qualquer informação nesse sentido", disse.

 

"Eu nunca advoguei para o suposto acusado e nem para qualquer facção criminosa. Minha atuação na área criminal é mínima e não envolve qualquer relação com facções. Inclusive, desafio alguém a trazer provas de que atuei em qualquer processo criminal representando membros de facção", completou.

 

No vídeo, o advogado ainda relatou que teria um desacordo comercial com uma empresária da cidade, mas que o processo estava em andamento na esfera cível. Segundo ele, essa seria uma das linhas de investigação da Polícia Civil sobre os atentados.

 

"Esclareço aqui, ainda, da mesma forma como fiz às autoridades policiais, que o único desacerto comercial que tenho na memória, está relacionado a uma empresária [...] envolvendo a ação de um carro e um pagamento de honorários. Mesma linha que está sendo investigada pelas autoridades policiais".

 

 

O caso segue em investigação.

 

Veja o vídeo:

 

 

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