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MONSTRO COVARDE
29.11.2023 | 09h15 Tamanho do texto A- A+

Assassino diz que vítimas se contorciam quando ele as estuprou

Gilberto dos Anjos se diz viciado em crack e contou aos policiais que entrou na casa para roubar

Divulgação

O pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, que confessou a polícia crime

O pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, que confessou a polícia crime

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, contou à Polícia Civil detalhes da noite em que matou uma mãe e três filhas em Sorriso.

 

Cleci Calvi Cardoso, 46 anos, e as filhas dela, Miliane Calvi Cardoso, 19, e duas menores de 13 e 10 anos, foram brutalmente assassinadas pelo pedreiro. 

 

Após desferir golpes de facas contra as mulheres mais velhas, o pedreiro disse que tirou a roupa – enquanto elas agonizavam - e as estuprou usando os dedos (veja abaixo).

 

O depoimento, ao qual o MidiaNews teve acesso, foi dado à delegada Jessica Cristina de Assis no fim da manhã de segunda-feira (27), quando ele foi preso em flagrante pelo crime.

 

O pedreiro confessou que matou e estuprou as mulheres. Ele contou que é viciado em crack e entrou na casa ao lado da obra em que trabalhava - e morava - em busca de dinheiro, mas que foi surpreendido pela mãe, dando início à matança.

 

Ele conta que pulou o muro da residência e depois entrou pela janela do banheiro. Quando ele abriru a porta para sair do cômodo, Cleci acendeu a luz e foi para cima dele, relatou o bandido. Neste momento, de acordo com Gilberto, os dois começaram a lutar.

 

O assassino relatou que caiu no chão e, em meio à briga, uma gaveta de talheres caiu próximo a ele, que então pegou uma faca - de cabo preto - e começou a golpeá-la.

 

 

Após ele desferir vários golpes de faca na mulher, a filha mais velha de Cleci apareceu e foi em direção a Gilberto, sendo também esfaqueada.

 

Neste momento, prossegue o depoimento, as outras duas filhas mais novas, de 13 e 10 anos, acordaram começaram a gritar dos quartos. Foi quando ele se dirigiu até o cômodo da menina de 13 anos e matou também a golpes de facas. Ela estava em cima da cama.

 

Após esfaquear a terceira vítima, Gilberto foi até o outro quarto e asfixiou a criança de 10 com as mãos e usando um travesseiro.

 

Sem roupas

 

Após a chacina, Gilberto contou que tirou a roupa da mãe e das duas filhas mais velhas e as estuprou usando os dedos.

 

"Que quanto às outras três vítimas, o interrogado afirma que depois de tirar as roupas delas, introduziu os dedos nas vaginas delas, de todas elas, com exceção da vítima menor; o interrogado afirma que acariciou as partes íntimas delas apenas com os dedos", diz trecho do depoimento.

 

"[...] Questionado se as vítimas ainda apresentavam sinais vitais quando do momento em que ele retirou as roupas delas, o interrogado afirma que todas se contorciam quando ele retirou as roupas delas", consta em outro trecho.

 

 

Fuga

 

O assassino revelou que após a sequência de mortes e estupros, teria se desesperado e saiu correndo da residência da mesma forma que entrou: pela janela do banheiro e pulando os muros.

 

Ele voltou para obra onde morava, trocou de roupa e as colocou dentro de uma sacola. "O interrogado esclarece que trabalhou normalmente no dia seguinte".

 

Gilberto está preso na Penitenciária de Ferrugem, em Sinop. Ele passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida.  

 

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COMENTÁRIOS
11 Comentário(s).

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DELCY MATOS   04.02.25 22h52
Este crime é terrível demais... Como uma pessoa destrói toda uma família...
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Pedro pedreira  29.01.25 10h22
Deveria ter pena de morte nestes casos, e é bem possível que se houvesse pena de morte, psicopatas cono esse talvez não matasse... Morte pra ele na prisão é pouco!!
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José Ferreira dos Santos   23.07.24 23h51
Enquanto tivermos políticos que não querem leis mais rigorosas, e um judiciário que pune a vítima e libera o criminoso, ( progressão de regime) é uma piáda.Por mais cruel e terrível que seja o crime, o criminoso não cumpre a pena aplicada, por conto do tal regime de progressão. Uma vergonha
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Francisco Carvalho   07.07.24 18h04
O crime praticado por esse bandido é revoltante, odioso, imperdoável. A legislação brasileira não permite prisão perpétua nem pena de morte. Resta assim, aguardar que ele seja julgado por um Tribunal do Júri, e que os jurados façam justiça. Que, após, julgado e condenado, a Vara de Execução Penal, cumpra integralmente todo o ordenamento, impedindo que ele não consiga sair através de progressão do regime.
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Roseli   19.05.24 10h23
Infelizmente nossa nossas lais não são cumprida como deveria! Um homem desse jamais deve ser solto. Justiça seja feita.
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