Cuiabá, Sexta-Feira, 5 de Dezembro de 2025
CONFUSÃO EM VG
19.12.2022 | 14h05 Tamanho do texto A- A+

Assessor de Kajuru é preso acusado de assédio e com CNH falsa

Ele foi expulso do voo pelo comandante, preso em flagrante no domingo, mas solto após audiência

Reprodução

O senador da República, Jorge Kajuru (detalhe), que teve um assessor preso no Aeroporto Marechal Rondon

O senador da República, Jorge Kajuru (detalhe), que teve um assessor preso no Aeroporto Marechal Rondon

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

Um dos assessores do senador da República, Jorge Kajuru (PODE-GO), foi preso na tarde de domingo (18), pela Polícia Federal, no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.

 

Claudio Geraldo Boechat Magalhães estava em um voo com destino à Brasília, quando foi acusado de assediar sexualmente outra passageira. Ele ainda portava um documento falso no momento da abordagem.

 

Segundo o auto de prisão em flagrante, o caso foi registrado por volta das 17h. Os policiais foram acionados pela empresa que administra o aeroporto após o passageiro ter sido expulso do voo pelo comandante, sob a suspeita de o homem ter assediado uma passageira.

 

Os dois passageiros foram apresentados à Polícia para que o boletim de ocorrência fosse registrado. Foi nesse momento que o “passageiro que teria assediado a vítima teria, ainda em tese, apresentado documento de identidade falso”, diz trecho do B.O..

 

Claudio estava com uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) em nome de Rinaldo que, segundo ele, seria de seu primo. A foto do assessor estava colada sobre o documento.

 

Claudio foi autuado em flagrante e indiciado pela suposta prática do crime previstos no art. 215-A [Praticar ato libidinoso] e art. 304 [usar qualquer documentação falsificada ou alterada], ambos do Código Penal.

 

O assessor passou por uma audiência de custódia, na manhã desta segunda-feira (19), e recebeu liberdade provisória. A decisão foi tomada pela juíza federal plantonista Carina Michelon.

 

A Defensoria Pública da União já havia entrado com um pedido de liberdade provisória, alegando que a soltura do assessor não representaria risco algum às investigações.

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