O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, afirmou que filiados contrários à pré-candidatura do senador Wellington Fagundes ao Governo são livres para deixar o partido.

Ele fez o comentário à imprensa na quinta-feira (4), após o presidente nacional, Valdemar da Costa Neto, referendar que o senador é o nome do partido na disputa pelo Governo.
“Partido é assim: quem não estiver satisfeito, no momento certo, com as decisões da diretoria, não tem outra situação: siga seu caminho. Não vamos ficar nervosos com isso”, afirmou Ananias.
Ele disse ainda ver como normal a mudança de partido, mas reforçou que quem permanecer deve “vestir a camisa” e defender as ideias programáticas da sigla.
“Eu tinha uma preocupação, mas nós vamos marchar unidos”, destacou. “Gostaria de fazer um apelo a todos para que sigam a orientação da nacional”, reforçou, declarando apoio ao senador Wellington.
Antes da posição oficial de Valdemar, o ex-presidente Jair Bolsonaro havia sinalizado apoio ao grupo do governador Mauro Mendes (União), possível candidato ao Senado, e ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), pré-candidato ao Governo em 2026.
Na eleição do ano que vem, os eleitores escolherão dois nomes para o Senado.
Apoios de líderes liberais
A situação causou mal-estar entre filiados e lideranças do PL. Internamente, prefeitos das maiores cidades do partido, como o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, e a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, demonstram simpatia pela candidatura de Pivetta.
Embora todos afirmem publicamente que defenderão a candidatura do partido por serem partidários, essa ala também defende o nome do deputado federal José Medeiros e do governador para o Senado. Já o deputado estadual Gilberto Cattani foi categórico ao declarar apoio a Medeiros e a Antônio Galvan (DC).
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