Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
EM RONDONÓPOLIS
01.06.2022 | 15h30 Tamanho do texto A- A+

Delegado conclui que policial militar matou diretora do Sanear

Terezinha de Souza foi morta com sete tiros em janeiro de 2021; autor já está preso por outros crimes

Reprodução

Terezinha Silva de Souza, ex-presidente da Sanear (Serviço de Saneamento Ambiental )

Terezinha Silva de Souza, ex-presidente da Sanear (Serviço de Saneamento Ambiental )

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

A Delegacia Regional de Rondonópolis identificou que o policial militar E.S. é um dos autores da execução que vitimou Terezinha Silva de Souza, presidente do Sanear (Serviço de Saneamento Ambiental) do Município.

 

O Sanear é uma autarquia municipal responsável pela administração do sistema de captação, tratamento e abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto sanitário, coleta e destinação final de resíduos sólidos.

 

O crime ocorreu no dia 15 de janeiro de 2021, quando a vítima se dirigia para o trabalho. O crime chocou a população mato-grossense. 

 

Terezinha era amiga e uma antiga aliada do prefeito José Carlos do Pátio. 

 

Na ocasião, a caminhonete em que ela estava foi abordada por dois homens em uma moto, que alvejaram o veículo com diversos tiros. Terezinha foi atingida por sete disparos na cabeça e no tórax.

 

Segundo apurou a reportagem, o delegado regional Thiago Damasceno concluiu o inquérito.  Durante as investigações, ele descobriu que o militar era uma dos envolvidos no homicídio.

 

O policial não chegou a ser preso pelo crime, pois já está detido por envolvimento em outros assassinatos investigados pela Delegacia de Pontes e Lacerda. Os outros crimes também seriam de morte encomendada.

 

Relembre o caso

  

Era manhã do dia 15 de janeiro e, assim como em outros dias da semana, Terezinha pegou carona com o motorista que a levaria até o serviço na sede do Sanear. Porém, o trajeto foi interrompido por volta das 7h.

 

O motorista havia acabado de parar em um sinal vermelho na Rua Major Otávio Pitaluga, no Centro da cidade, quando dois homens em uma motocicleta abordaram o carro. Sem dizer nada, um deles sacou uma arma e atingiu Terezinha com sete tiros, a maioria na cabeça. Em seguida, fugiram.

  

O crime foi filmado por uma câmera de monitoramento, que foi utilizada para identificar os autores do crime.

 

Poucos dias após a execução, um vigilante de um hospital de Rondonópolis foi preso como suspeito da autoria dos disparos. Porém, de acordo com a Polícia Civil, as características físicas dele não batiam com as dos atiradores.

 

 

A denúncia apontava que ele teria praticado o crime após a sua esposa ter sido demitida do Sanear por Terezinha de forma “ríspida” três dias antes do crime.

 

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