O líder de uma facção criminosa de Mato Grosso, Ederson Xavier de Lima de 43 anos, conhecido como “Boré”, preso no domingo (28) enquanto frequentava uma praia em Niterói, no Rio de Janeiro, estava escondido em uma das favelas da região, conforme o delegado Gustavo Belão, titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
Segundo o delegado, o faccionado estava foragido desde a expedição do mandado de prisão, em 18 de julho de 2024, e acumula pelo menos oito passagens pela Polícia, incluindo tráfico de drogas em duas ocasiões, roubo, adulteração de sinal identificador, receptação, extorsão e organização criminosa.
"Ele estava escondido em alguma das favelas do Rio de Janeiro, mas ainda não sabemos com precisão qual, está sendo investigado", disse ele ao MidiaNews.
A prisão ocorreu após cinco dias de monitoramento realizado pela Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da GCCO e da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Draco), em conjunto com o Departamento Geral de Polícia da Capital da Polícia Civil do Rio de Janeiro (DGPC/1ª DP).
No momento da abordagem, Ederson portava um documento falso. Dois comparsas que o acompanhavam também foram presos em flagrante pelos crimes de uso de documento falso e receptação.
A atuação integrada entre as polícias civis de Mato Grosso e do Rio de Janeiro foi destacada pelo o delegado Gustavo Belão como fundamental para o sucesso da operação.
Transferência para MT
O faccionado está, no momento, ainda preso no Rio de Janeiro.
Segundo o delegado Gustavo Belão, a Justiça determinará se haverá o recambiamento do faccionado para Mato Grosso.
"O juiz responsável pelo processo é quem vai definir o interesse de trazê-lo ou não para Mato Grosso. Como regra, acontece esse recambeamento que a gente chama. Mas quem define é o juiz", resumiu.
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