Cuiabá, Sexta-Feira, 15 de Agosto de 2025
ASSASSINATO BRUTAL
20.08.2023 | 16h17 Tamanho do texto A- A+

Em depoimento, irmão conta como achou advogada em parque

Ele disse aos policiais que a irmã não atendia suas ligações; filhas acessaram app com a localização

Reprodução

Policial civil no local onde Cristiane Castrillon foi encontrada

Policial civil no local onde Cristiane Castrillon foi encontrada

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O irmão da advogada Cristiane Castrillon, de 48 anos, detalhou em seu depoimento à Polícia Civil como a encontrou, abandonada no Parque das Águas, na tarde do último domingo (13), em Cuiabá.

Deitada no banco do passageiro, estando o banco do carro todo deitado e Cristine com um óculos de sol nos olhos

 

O acusado de cometer o crime é o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49, que está preso. Com ele a advogada foi vista pela última vez com vida. Os dois se conheceram na noite de sábado (12).

 

O irmão de Cristiane, identificado pelas iniciais C.R.C.F., tinha um almoço de dia dos pais marcado com ela e a família, em Várzea Grande.

 

Conforme consta em seu depoimento, C.R.C.F. ligou para a irmã por volta das 9h30 do domingo para combinar o horário em que ela iria, mas a advogada não atendeu nem respondeu as mensagens.

 

Ele segue relatando que uma das filhas de Cristiane entrou em contato com o tio e contou que a mãe não havia dormido em casa. Pelo aplicativo "Life360" foi possível rastrear a localização da advogada, que apontou para o Parque das Águas.

 

Quando C.R.C.F. chegou no estacionamento do parque, por volta das 13h, não a encontrou. Ele continuou procurando e encontrou o Jeep Renegade verde da irmã em uma pista de caminhada, no sentido ao Detran.

 

Ele relatou aos policiais que quando se aproximou do veículo viu que o vidro estava parcialmente aberto.

 

A vítima estava “deitada no banco do passageiro, estando o banco do carro todo deitado e Cristine com um óculos de sol nos olhos”, diz trecho do documento obtido inicialmente pelo programa SBT Comunidade e a que o MidiaNews também teve acesso.

 

Ao se aproximar, C.R.C.F. “percebeu que ela estava com a cabeça roxa e tinha um pingo de sangue seco na mão esquerda”.

 

Ele disse ter pensado em quebrar o vidro, mas “ao pegar na maçaneta percebeu que o carro estava aberto, assim entrou no veículo e viu o celular de Cristiane no painel do veículo e a chave do veículo no contato”.

 

Apavorado com a situação e na tentativa de salvar a irmã, C.R.C.F. ligou o Jeep e levou Cristiane ao Complexo Hospitalar de Cuiabá. 

 

Ele disse ter deixado marcas de frenagem no local, quando tentava arrancar com o carro. Como ele é automático C.R.C.F. disse não ter conseguido soltar o freio de mão. 

 

A morte de Cristiane foi confirmada na unidade hospitalar e a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa foi acionada. 

 

O corpo da advogada tinha marcas visíveis de espancamento e asfixia. O crime começou a ser investigado e em menos de 24 horas o ex-policial militar já estava preso. 

 

A advogada deixou duas filhas, diversos familiares e amigos que lamentaram a morte dela nas redes. 

 

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