Cuiabá, Quinta-Feira, 13 de Novembro de 2025
DESVIO DE R$ 10 MILHÕES
13.11.2025 | 14h45 Tamanho do texto A- A+

Funcionário trabalhava há 10 anos na Bom Futuro e confessou crime

Welliton Gomes Dantas foi preso em flagrante na sede da empresa, na manhã desta quinta-feira (13)

Victor Ostetti/MidiaNews

Delegado Pablo Carneiro, que apurou fraude cometida por funionario (no detalhe)

Delegado Pablo Carneiro, que apurou fraude cometida por funionario (no detalhe)

ANDRELINA BRAZ
DA REDAÇÃO

O funcionário do Grupo Bom Futuro, Welliton Gomes Dantas, confessou, durante prisão realizada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (13), a atuação no desvio de R$ 10 milhões por meio da emissão de notas fiscais para transporte de gado do grupo.

 

A gente ainda vai aprofundar a análise bancária e fiscal para identificar e responsabilizar os eventuais partícipes do grupo

“Ele já confessou a participação dele em todo o esquema. A gente ainda vai aprofundar a análise bancária e fiscal para identificar e responsabilizar os eventuais partícipes do grupo”, afirmou o delegado Pablo Carneiro, da Delegacia de Estelionatos de Cuiabá.

 

Segundo informações do delegado, o funcionário foi preso na sede da empresa após um monitoramento interno identificar uma  nova nota fiscal emitida por Welliton, o que alertou a companhia sobre o desvio.

 

“Fizeram a identificação desses valores e consegui identificar uma movimentação feita na data de ontem”, declarou o delegado.

 

“Já existia um levantamento prévio feito pelo grupo da empresa e, ontem, eles repassaram para nós a informação de que ele estaria em situação de flagrante. Assim que recebemos essa informação, prosseguimos hoje para efetuar a prisão e dar início à investigação com a detenção do indivíduo”, explicou Carneiro.

 

Welliton trabalhava há cerca de 10 anos na empresa e, segundo as investigações, movimentou cerca de R$ 10 milhões ao longo dos últimos três anos. O desvio era feito por meio da emissão de notas fiscais falsas em nome de empresas inexistentes, simulando o transporte de gado.

 

Conforme a apuração da Polícia Civil, o suspeito emitia notas de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) referentes a serviços de transporte de gado e realizava os pagamentos. No entanto, o transporte era feito pela própria empresa, e os valores eram transferidos para uma conta bancária do próprio Welliton.

 

“Quando havia uma ordem de transporte feita internamente, ele aproveitava, duplicava o serviço e gerava uma nota para pagamento de terceiros”, detalhou o delegado.

 

Por meio de nota, o Grupo Bom Futuro informou que colabora com as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

 

A polícia segue investigando para identificar possíveis comparsas envolvidos no crime.

 

Leia mais:

 

Funcionário é preso acusado de desviar 10 milhões da Bom Futuro

 

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