Um homem de 37 anos foi preso suspeito de ter assassinado a facadas a esposa, na madrugada desta quinta-feira (18), em Cotriguaçu (a 954 quilômetros de Cuiabá).
Ele foi encontrado ao lado do corpo da vítima, Marilsa Aparecida Neubs, de 48 anos, e começou a chorar quando viu a Polícia, fingindo se lamentar porque “tinham” esfaqueado a mulher.
O homem apresentou várias versões desencontradas que uma a uma foram sendo refutadas pelos investigadores. Por fim, disse ter matado a esposa a mando de uma traficante do Comando Vermelho por uma dívida de drogas.
Inicialmente, a Polícia recebeu uma denúncia anônima dizendo que próximo a ponte da Avenida Brasil havia uma mulher caída ao chão.
O suspeito foi encontrado sentado ao lado da vítima e assim que percebeu a presença da Polícia começou a chorar.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Saúde) foi acionado, mas apenas constatou a morte.
O homem disse à Polícia que estava a caminho de casa com a esposa quando “saiu uma mulher do mato, falou que aquilo era por ela estar traindo o marido e a esfaqueou”. A mulher, segundo a versão, teria saído correndo depois de esfaquear a vítima.
O homem alegou que a “emboscada” aconteceu há cerca de 500 metros de onde estavam. Segundo ele, iriam a casa e só depois pediriam socorro policial e médico. Depois trocou de versão, afirmou que a vítima teria sido esfaqueada por uma dívida de drogas.
Os investigadores, a partir de uma análise preliminar, estranharam a versão apresentada uma vez que seria difícil para aquele ferimento andar por essa distância. Além de não haver rastro de sangue na estrada.
A Polícia percebeu também que o homem aparentava “fingir desespero”, já que parava de chorar e se mantinha calmo enquanto respondia as perguntas. Depois aparentava forçar o choro novamente.
Há três metros de onde a vítima estava os investigadores encontraram uma faca com cabo de madeira jogada a beira da estrada.
Diante das suspeitas, o homem foi levado ao quartel da PM e lá ele disse que “queria falar a verdade sobre o que aconteceu”.
Na versão final, ele disse que foi a um bar junto com a esposa para comprar pinga. Lá, uma mulher disse que ele deveria matar a esposa porque os dois tinham uma dívida de drogas com ela.
Segundo ele, o feminicídio foi a mando da tal mulher e do chefe do Comando Vermelho. Ele disse que “se não a matasse os dois iriam ser mortos”.
A Polícia Civil investiga o crime.
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