Cuiabá, Sexta-Feira, 1 de Agosto de 2025
CRIME NO CAMPUS
31.07.2025 | 11h52 Tamanho do texto A- A+

Laudo confirma que mulher assassinada na UFMT foi estuprada

Solange Aparecida Sobrinho, 52 anos, foi encontrada morta no dia 24 de julho, em prédio abandonado

Victor Ostetti/MidiaNews

Solange Sobrinho (detalhe) foi encontrada morta na antiga associação Master, nas dependências da universidade

Solange Sobrinho (detalhe) foi encontrada morta na antiga associação Master, nas dependências da universidade

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

O laudo da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) confirmou que Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, encontrada morta em uma construção abandonada na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), no dia 24 de julho, foi estuprada antes de ser assassinada.

 

Conforme apurado pelo MidiaNews, o exame pericial indicou presença de sêmen nas cavidades vaginal e anal da vítima.

 

Agora, a Politec irá extrair o DNA dessa amostra, processo que pode levar até duas semanas. Dessa forma, será constatado se houve um ou mais autores do crime.

 

O perfil genético extraído será posteriormente inserido no Banco Nacional de Perfis Genéticos, e as informações serão comparadas com perfis já existentes no banco. 

 

O crime

 

Vista pela última vez na tarde do dia 23 de julho, Solange saiu de sua casa, em Várzea Grande, por volta de 13h. Ela trajava blusa vermelha, bermuda jeans, uma bandana de cor clara, sandálias e carregava consigo uma bolsa estampada.

 

Câmeras da universidade flagraram Solange andando pelo campus da UFMT, sendo vista na avenida principal e às 16h passando ao lado da cafeteria da Faeng (Faculdade de Engenhearia). Sete minutos depois, ela foi filmada andando pelo caminho de terra que levava à antiga associação Master, hoje uma construção abandonada.

 

Já no dia 24 de julho, o corpo de Solange foi encontrado nas instalações da antiga associação por funcionários da UFMT, por volta das 7h, parcialmente despido e com marcas de esquimose no pescoço em decorrência da esganadura que sofreu até a morte. A bolsa que carregava não estava no local. 

  

Em depoimento aos investigadores, familiares afirmaram que Solange não era usuária de drogas e que não tinha transtornos mentais. Ainda conforme a família, apesar de não ser aluna ou servidora, ela sempre frequentava a UFMT, assim como a Univag (Centro Universitário de Várzea Grande), mas não há informações sobre o motivo pelo qual ela ia aos câmpus.

 

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