Polícia apreende capacete idêntico ao de atirador na casa de PM

A Polícia Civil apreendeu na casa do policial militar Raylton Mourão e de sua esposa, Aline Valandro Kounz, um capacete semelhante ao de um dos assassinos da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, morta a tiros na última quarta-feira (11), em Várzea Grande.

O casal foi alvo da operação Moeda de Sangue, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, no sábado (13), na qual foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Eles não foram localizados na residência, mas não são considerados foragidos.

Nas fotos ao lado, é possível ver que os capacetes são predominantemente preto e vermelho, com alguns detalhes em branco, como acima da viseira e na lateral.

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Assassinos foram flagrados por câmeras de segurança, um deles usava capacete semelhante ao que foi apreendido na casa do policial militar Raylton Mourão

Também por meio dessas imagens, a perícia irá aplicar uma técnica conhecida como fotogrametria forense, para calcular a altura dos ocupantes da motocicleta.

A técnica permite que sejam calculadas as alturas dos suspeitos a partir da comparação entre suas proporções na imagem e objetos de referência de tamanho conhecido presentes na cena, como postes, portas ou veículos.

Com softwares específicos, mede-se a relação em pixels entre o suspeito e o objeto, aplicando uma regra de escala que resulta na estimativa da estatura. Esse processo é o que possibilita determinar a altura com margem de precisão, auxiliando na identificação e análise pericial.

O método auxiliou a Polícia Civil a comprovar que o caseiro Alex Roberto de Queiroz foi o executor do advogado Renato Nery.

O crime

Rozeli foi atingida por disparos de arma de fogo dentro de seu carro, um Renault Sandero, na manhã de quarta. Câmeras de segurança registraram a execução, quando dois homens em uma motocicleta preta efetuaram cerca de quatro tiros contra o veículo da vítima.

O homicídio ocorreu por volta das 6h20, momento em que a vítima seguia para a academia onde trabalhava, na avenida Fillinto Müller. Os executores fugiram após os disparos e até o momento não foram localizados.

O caso é investigado pela DHPP.

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