Cuiabá, Terça-Feira, 8 de Julho de 2025
OPERAÇÃO ESPELHO
04.08.2023 | 18h00 Tamanho do texto A- A+

Polícia Civil indicia 22 empresários acusados de fraudar licitações

Investigações começaram com denúncia de esquema em hospital de Várzea Grande

Divulgação

A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor)

A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor)

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), concluiu o inquérito da Operação Espelho 1 e 2 com o indiciamento de 22 empresários por crimes licitatórios e organização criminosa contra a Saúde de Mato Grosso.

A Justiça autorizou a instauração de outros inquéritos policiais para investigar eventual participação de agentes públicos.

O inquérito nº.10/2020 foi encaminhado nesta sexta-feira (04) ao Poder Judiciário. 

 

A apuração que originou a Operação Espelho teve início após a Deccor receber uma denúncia de que a empresa contratada para fornecer médicos plantonistas para o Hospital Metropolitano em Várzea Grande, na especialidade de clínica, disponibilizaria número de médicos inferior ao contratado.

 

Deflagrada em 2021, a primeira fase da Operação Espelho investigou fraudes e desvios de valores ocorridos no contrato de prestação de serviços médicos no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande.

  

Como desdobramento das investigações, a Polícia Civil apurou que a empresa contratada integrava um cartel de empresas dedicado a fraudar licitações e contratos de prestações de serviços médicos, principalmente, de UTIs, em todo o estado.

 

Foram identificados contratos fraudulentos com hospitais municipais e regionais de Mato Grosso.

 

Já na segunda fase foi descoberto que, especialmente durante o período da pandemia da Covid-19, os agentes intensificaram suas ações, valendo-se da fragilidade e desespero de gestores públicos que se viam obrigados a contratar com urgência e, praticamente, a qualquer preço, os serviços médicos de UTIs.

 

Por meio de suas empresas, o grupo simulava concorrência para a imposição de valores muito maiores que os praticados no mercado.

 

Os serviços não eram fornecidos na forma contratada, por vezes com consentimento dos agentes públicos fiscalizadores. Pacientes eram internados nas UTIs desnecessariamente, visando apenas o aumento dos lucros.

 

 

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
0 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Preencha o formulário e seja o primeiro a comentar esta notícia