Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
CASO MARINA SOFIA
03.02.2025 | 14h45 Tamanho do texto A- A+

Polícia conclui inquérito sem encontrar garota que desapareceu

A adolescente de 13 anos desapareceu da sua casa em Diamantino em outubro do ano passado

Reprodução

Marina Sofia Menezes Ventura (detalhe) está desaparecida

Marina Sofia Menezes Ventura (detalhe) está desaparecida

PIETRA NÓBREGA
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil de Diamantino concluiu o inquérito sobre o desaparecimento da adolescente Marina Sofia Menezes Ventura, de 13 anos, sem que ela tenha sido encontrada.

 

O caso, que chocou a cidade e mobilizou investigações por mais de três meses, agora está nas mãos do Ministério Público Estadual, que pode solicitar novas diligências, oferecer denúncia contra os suspeitos ou arquivar o processo. 

 

Marina desapareceu no dia 20 de outubro de 2024, no bairro Bom Jesus, em Diamantino.

 

Segundo testemunhas, a menina foi vista entrando em um veículo perto de uma área de mata, próximo a um frigorífico da cidade. A partir desse momento, não houve mais contato com familiares. 

 

Durante as investigações, a polícia identificou três suspeitos e concluiu que o desaparecimento de Marina teria sido motivado por uma disputa financeira. A adolescente receberia uma indenização pela morte do pai, e, caso falecesse, o valor seria dividido entre os familiares. 

 

Os três indiciados são João Vitor da Silva de Oliveira, 20 anos, cunhado da vítima, João Alexandre Bertolino Inocêncio, reconhecido por testemunhas como envolvido no crime, e Pedro Miguel Rodrigues de Souza. Os dois primeiros estão presos e o terceiro, foragido. 

 

De acordo com o delegado Marcos Bruzzi, João Vitor teria oferecido R$ 25 mil para que um dos suspeitos participasse do desaparecimento da adolescente.

 

Além disso, ele utilizou a própria irmã para enganar a família, enviando mensagens no celular da mãe de Marina e fingindo que a jovem ainda estava viva, com o intuito de despistar a Polícia. 

 

Os suspeitos foram localizados nas cidades de Tangará da Serra e Lucas do Rio Verde e tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas. 

 

Mesmo sem o corpo de Marina Sofia e sem a elucidação completa dos fatos, a Polícia Civil encerrou o inquérito e o encaminhou ao Ministério Público. O delegado Bruzzi explicou que o prazo de investigação se esgotou, tornando necessária a finalização do caso. 

 

A decisão de encerrar as investigações sem encontrar o corpo da adolescente gerou revolta entre familiares e moradores da cidade. O caso, que começou como um desaparecimento, agora tem os três suspeitos indiciados por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. 

 

 

 

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