Polícia indicia família por homicídios e por associação criminosa

A delegada Anna Paula Marien, de Peixoto de Azevedo, indiciou a pecuarista Inês Gemilaki e outros três membros da família dela por dois homicídios qualificados, duas tentativas de homicídio e por associação criminosa. 

O inquérito policial que investigou as mortes de Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e de Rui Luiz Bogo, de 57, foi concluído e encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário nesta quinta-feira (2). 

Além de Inês, foram indiciados o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, o marido, Márcio Ferreira Gonçalves, e o cunhado dela, irmão de Márcio, Eder Gonçalves Rodrigues. 

Além das mortes de Pilson e Rui, a família responde pela tentativa de assassinato de Enerci Afonso Lavall, alvo principal da família, e do padre José Roberto Domingos, que levou um tiro na mão. 

O crime de associação criminosa se configura, segundo a delegada, pelo fato da família ter se reunido para cometer o ataque. 

As qualificadoras atribuídas ao crime foram homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas.

O crime

Na tarde de 21 de abril a família foi até a residência onde estava seu alvo, no Bairro Alvorada, e matou dois inocentes, segundo a Polícia Civil.

O crime foi filmado por câmeras de segurança, e as imagens mostram Inês portando um revólver, enquanto seu filho, o médico Bruno, segura uma espingarda.

Nos vídeos é possível ver que a mulher entra na casa e atira em uma das vítimas, que está deitada no chão, a poucos metros de distância.

Depois ela vai até outros dois homens, que se escondem atrás do sofá, e aponta a arma para um deles. Não é possível ver se ela atirou na segunda vítima.

Após os assassinatos, a família fugiu em uma Ford Ranger.

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