Cuiabá, Terça-Feira, 28 de Outubro de 2025
TRAIÇÃO E MORTE
24.01.2023 | 17h21 Tamanho do texto A- A+

Polícia marca reconstituição de morte de pai e filho por gestante

Vítimas, que tinham 67 e 37 anos, eram familiares da suposta amante do marido da atiradora

Reprodução

Bruna Felsk e vítimas Genuir e Marcelo de Barros (no detalhe)

Bruna Felsk e vítimas Genuir e Marcelo de Barros (no detalhe)

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil realiza na quinta-feira (26) a reprodução simulada do duplo homicídio de pai e filho em Terra Nova do Norte. O crime, que teve grande repercussão no Estado, aconteceu em outubro de 2022 e foi cometido por uma mulher que à época estava grávida de 8 meses, durante uma confusão generalizada.

 

A técnica em segurança do trabalho Bruna Felsk, de 26 anos, é acusada de matar Genuir e Marcelo de Barros, de 67 e 37 anos, pai e irmão da suposta amante de seu marido.

 

Segundo o delegado José Getúlio Daniel, que está a frente do caso, o procedimento contará com todas as partes envolvidas, policiais e peritos.

 

“Certamente é uma investigação sensível que deverá ser realizada com toda diligência, com calma, para podermos apresentar a veracidade dos fatos. São muitos envolvidos”, explicou o delegado no início das investigações.

 
 

Certamente é uma investigação sensível que deverá ser realizada com toda diligência, com calma, para podermos apresentar a veracidade dos fatos. São muitos envolvidos

 

Motivação

 

Bruna acabou descobrindo que o marido a traía desde julho do ano passado. A relação acabou culminando na morte de pai e filho.

 

Bruna alegou ter ido até o local para contar a Genuir sobre o caso entre seu marido e a filha dele. Para que ele interferisse na relação, mas o que era para ser uma simples conversa se tornou uma confusão generalizada fatal.

 

Versão da atiradora

 

A conversa, segundo ela, ia bem até que Genuir chamou a esposa, que teria chegado alterada e a xingando.

 

A partir desse momento armou-se uma confusão generalizada (entenda melhor AQUI).

 

Então chegaram ao local, o pai e o marido de Bruna, seguidos por Marcelo, irmão da rival.

 

Marcelo, que foi o primeiro a ser atingido pelos disparos, segundo o documento, estava muito alterado e também xingando. Ele teria chegado a bater a porta do carro na mãe de Bruna, além de derrubar e agredir a gestante.

 

O marido só teria interferido para pedir calma e tentar levar a esposa para dentro do carro no início da confusão; depois disso, Bruna alegou à Polícia não ter visto ele “fazer nada”.

 

O primeiro disparo foi efetuado contra Marcelo, que corria atrás do pai de Bruna enquanto ele carregava um facão nas mãos. Ela disse que “disparou sem direção certa”.

 

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