Cuiabá, Domingo, 9 de Novembro de 2025
ALVARÁ FINAL
11.12.2024 | 12h00 Tamanho do texto A- A+

Polícia prende 33 por golpes em clientes de escritórios de advocacia

Operação cumpre 65 mandados judiciais de prisão e buscas nos Estados de Mato Grosso e Ceará

PJC-MT

Policial do GOE durante detenção de um dos investigados da operação

Policial do GOE durante detenção de um dos investigados da operação

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil deflagrou, nesta quarta-feira (11), a Operação Alvará Final que visa desarticular uma organização criminosa envolvida em estelionato mediante fraude eletrônica contra clientes de escritórios de advocacia na região de Cuiabá.

 

Ao todo, são 65 mandados, sendo 33 mandados de busca e apreensão e 32 de prisões preventivas, além dos bloqueios de contas bancárias dos investigados. 

 

As ordens judiciais são cumpridas com apoio da Polícia Civil do Ceará nas cidades de Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba (CE). Vinte e oito prisões foram cumpridas até o momento. 

 

As investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá iniciaram após advogados da Capital mato-grossense procurarem a Polícia Civil para informar que clientes estavam sendo vítimas de golpes. 

 

O delegado Vinícius Nazário explicou que o inquérito apura as práticas de estelionato eletrônico, cometidos contra, inicialmente, clientes de escritórios sediados em Cuiabá. Contudo, no decorrer da apuração foram identificadas vítimas no interior de Mato Grosso e em outros Estados do País. 

 

Ao todo, mais de 60 boletins foram registrados de crimes cometidos pela associação criminosa formada pelos golpistas. Além de Cuiabá e região, os golpes do falso advogado e falso precatório, foram praticados em cidades de Santa Catarina, Paraná e Goiás.

 

Pelo Whats

 

Os investigados praticavam as fraudes por meio da internet, usando rede sociais, em especial pelo aplicativo de mensagem de WhatsApp. Associados criminosamente, os golpistas faziam transações financeiras sequenciais dos valores recebidos em suas contras bancárias provenientes de estelionato, o que também caracterizou a lavagem de dinheiro.

 

“A tomar conhecimento dos fatos, a Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso solicitou uma investigação adequada para todos os esclarecimentos e também para cessar a reiteração das condutas que atingiam tanto a classe de advogados em relação a seus clientes”, pontuou o delegado Vinícius Nazário.

 

Conforme o delegado Marcelo Torhacs, que iniciou a investigação na Delegacia de Estelionato de Cuiabá, o trabalho da Polícia Civil tem como um dos princípios a busca pela valorização dos bons profissionais da advocacia, além de desarticular a associação criminosa com atuação interestadual.

 

Participam da Operação “Alvará Final” 150 policiais civis, sendo nove de Mato Grosso e 141 do Ceará.

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