Cuiabá, Quarta-Feira, 17 de Setembro de 2025
EXECUTADA; VEJA
17.09.2025 | 14h20 Tamanho do texto A- A+

Polícia: professora não tinha inimigos, mas crime foi planejado

Delegado disse ter descartado latrocínio e que investiga homicídio; autoria ainda é um mistério

Marcus Mesquita

O delegado Arnon Osny, que está à frente das investigações da morte da professora Rosineide da Silva

O delegado Arnon Osny, que está à frente das investigações da morte da professora Rosineide da Silva

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O delegado Arnon Osny, do município de São José do Rio Claro, afirmou que a professora Rosineide da Silva Pereira, de 41 anos, encontrada morta após ter sido sequestrada, foi vítima de um homicídio e não de um latrocínio, quando o assalto termina em morte. Ele, porém, disse ainda não saber as razões do crime, já que ela não tinha histórico de inimizades.

Não havia nenhum histórico de inimigos, nem de inimizade. É um crime que realmente choca pela figura exemplar da professora

 

“Não seria um roubo de veículo, nem roubo de joias. Coletamos provas de que não houve movimentação bancária, não houve furto ou subtração de valores da casa da vítima, nem de joias. Infelizmente, a professora Rosineide foi vítima de um homicídio”, explicou o delegado durante coletiva de imprensa, nesta terça-feira (16).

 

Rosineide foi sequestrada por dois homens em uma motocicleta no final da tarde de quinta-feira (11), quando chegava em casa. O corpo dela foi localizado na manhã de sábado (13), com o auxílio de um helicóptero das forças de segurança, dentro do próprio veículo, em uma área de mata a cerca de 5 quilômetros da cidade.

 

A autoria e a motivação do crime ainda são um mistério para Polícia enenhuma hipótese foi descartada.

 

“Não havia nenhum histórico de inimigos, nem de inimizade. Era uma pessoa bem querida na sociedade, no meio escolar, muito admirada pelos colegas de profissão e pelos alunos. É um crime que realmente choca pela figura exemplar da professora. A linha de investigação é o homicídio, não há nada que caracterize tentativa de latrocínio ou roubo”, afirmou.

 

Segundo Osny, a dupla executora teve apoio e possivelmente informações privilegiadas da vítima, uma vez que chegaram de moto no mesmo momento em que ela chegava em casa. Desta forma, há a possibilidade de o crime ter sido planejado.

 

“É evidente que houve ali a colaboração de um terceiro, não só dos executores. Mas não há ainda suspeitos sobre a execução do crime. Em crimes de execução de homicídio, geralmente, há informações privilegiadas, até porque os executores têm que ter a mínima informação sobre a vítima. Mas não é algo que a gente possa afirmar agora”, disse.

 

 

Sequestro e localização

 

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Rosineide é abordada por dois homens em uma motocicleta ao chegar em casa. Pouco tempo depois, o veículo sai do local com a vítima sequestrada.

 

Outra imagem mostra o momento em que policiais do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) encontram o carro da vítima.

 

De acordo com informações divulgadas pelo site G1 MT, Rosineide morava em Campo Novo do Parecis e, há um ano e meio, depois de passar em um concurso, havia se mudado para São José do Rio Claro. Ela ficou viúva há cerca de seis meses.

 

Veja: 

 

 

 

Leia mais:

 

Corpo de professora é encontrado dentro de carro em área de mata

 

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