Cuiabá, Sexta-Feira, 14 de Novembro de 2025
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14.11.2025 | 18h25 Tamanho do texto A- A+

Quadrilha da “Carta Contemplada” é presa após golpes em MT

Criminosos pagavam primeira parcela de consórcio e roubavam os outros 90% do valor dos clientes

Reprodução

Cinco pessoas foram presas suspeitas de integrar grupo criminoso de fraude de consórcios

Cinco pessoas foram presas suspeitas de integrar grupo criminoso de fraude de consórcios

LARISSA AZEVEDO
DA REDAÇÃO

Integrantes de um grupo criminoso, proprietários de uma falsa empresa de contemplação de cotas comerciais, foram presos nesta sexta-feira (14), em Sinop (481 km de Cuiabá), após aplicarem golpes em moradores e desviarem valores investidos para a realização do sonho da casa própria.

 

A Operação Carta Contemplada prendeu cinco envolvidos no esquema, que operava sob a fachada de uma empresa especializada em contemplações falsas.

 

Os suspeitos abordavam as vítimas oferecendo cartas de crédito já contempladas ou prometendo contemplações facilitadas mediante pagamento antecipado, vantagens que nunca eram entregues.

 

Para tornar o golpe convincente, o grupo chegava a pagar a primeira parcela de consórcios de imóveis ou veículos e embolsava o restante, cerca de 90% do valor, segundo o delegado responsável pelo caso, Ugo Reck de Mendonça.

 

“Eles iludiam as vítimas dizendo que, com determinado valor, a carta contemplada estava garantida, mas ficavam com praticamente 90% do dinheiro”, afirmou.

 

“Às vezes até abriam o consórcio com a pessoa. Em uma entrada de R$ 50 mil, por exemplo, pagavam só R$ 2 mil da primeira parcela e, sem avisar a administradora do consórcio, embolsavam o restante”, completou.

 

O delegado explicou ainda que a loja onde o grupo foi localizado era a terceira aberta na cidade. Os suspeitos mudavam constantemente o nome e o endereço da suposta empresa sempre que ficavam “queimados” na praça.

 

A estratégia tinha o objetivo de dificultar o rastreamento e a responsabilização do grupo pelas atividades ilícitas.

 

Durante o cumprimento dos mandados judiciais, os policiais apreenderam documentos e materiais que comprovam o esquema fraudulento.

 

Os investigados devem responder por estelionato, associação criminosa e outras infrações que possam surgir ao longo da investigação.

 

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