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28.07.2025 | 11h14 Tamanho do texto A- A+

Saiba quem é a família suspeita pela morte de advogado em MT

Apontados como mandantes, mulher, seu filho e sua neta foram presos no sábado (26) em Sorriso

Reprodução

Cleusa Bianchini, Alessandro Vageti e Giovanna Vageti foram detidos pela Polícia Civil

Cleusa Bianchini, Alessandro Vageti e Giovanna Vageti foram detidos pela Polícia Civil

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

Os três membros da mesma família presos no último sábado (26), em Sorriso, por suspeita de serem os mandantes do homicídio do advogado José Antônio da Silva, foram identificados como Cleusa Bianchini, seu filho Alessandro Vageti e a neta dela, Giovanna Vageti.

 

Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu no dia 26 de junho, em Nova Ubiratã. A vítima foi surpreendida em sua casa pelo atirador, identificado como Kall Higor Pereira Machado, e morto com um tiro na cabeça. Kall está foragido.

 

PJC-MT

KALL Higor Pereira Machado

Kall Higor Pereira Machado, apontado pela Polícia Civil com o autor do disparo que matou João Antônio da Silva

O corpo de José Antônio foi encontrado somente dias depois, já em avançado estado de decomposição, informou o delegado responsável pelo caso, João Lucas Wanick. O advogado usava apenas de cueca, e teve os dedos da mão direita decepados.

 

Em seu perfil nas redes sociais, Alessandro se apresenta como proprietário de uma empresa de energia solar, e compartilha fotos com sua esposa e filho. 

 

Já Cleusa se mostra devota de Nossa Senhora Aparecida, e usa a imagem da santa como sua foto de perfil. Ela também compartilha fotos com a família.

 

Giovanna, neta de Cleusa, tem poucas fotos publicadas, mas também divide alguns registros com a família.

 

Motivação

 

Ainda conforme revelado pela Polícia, a motivação seria por uma dívida de R$ 4,5 milhões que a família teria com o advogado, referente a honorários advocatícios decorrentes de uma ação fundiária.

 

Outro fato que teria motivado o crime é que os investigados acreditavam que o advogado não possuía herdeiros que pudessem cobrar o valor após sua morte. Dias antes da execução, João Antônio foi ameaçado por eles.

 

Tremendo por sua vida, o advogado encaminhou áudios a familiares, afirmando que estaria aterrorizado pelas ameaças. No entanto, afirmou que não desistiria das ações judiciais em que tanto havia trabalhado.

Na operação de sábado, intitulada Procuração Fatal, foram cumpridas três das quatro ordens de prisão temporária. Também foram cumpridas quatro ordens de busca e apreensão contra os suspeitos.

 

Leia mais:

 

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