Cuiabá, Segunda-Feira, 15 de Setembro de 2025
CASO RENATO NERY
22.02.2025 | 11h20 Tamanho do texto A- A+

Sargento cita policiais que estariam envolvidos em grilagem

Omigha de Lima Oliveira foi alvo de busca e apreensão e prestou depoimento à Corregedoria da PM

MidiaNews

O advogado Renato Nery, que foi assassinado em Cuiabá

O advogado Renato Nery, que foi assassinado em Cuiabá

DA REDAÇÃO

Em depoimento concedido à corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso, o sargento aposentado Omigha de Lima Oliveira, que foi alvo de busca e apreensão relacionado ao assassinato do advogado Renato Nery, em julho de 2024, citou o nome de dois policiais (veja vídeo abaixo), que supostamente estariam envolvidos em grilagem de terras.

 

 

Omigha sofreu busca e apreensão na cidade de Guarantã do Norte, no dia 30 de julho de 2024, nas investigações conduzidas pelo delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

“Eu sofri uma busca e apreensão... no dia 30 de julho agora pelo delegado doutor Bruno Abreu, da Homicídios de Cuiabá, veio na minha casa porque eu fui acusado de matar o doutor Renato Nery lá. O que aconteceu? Eu investiguei, corri atrás, quem está por trás disso? Subtenente Lucena e sargento Roberto, grilou a terra minha e vendeu. Eu tenho prova disso”, disse.

 

O depoimento de Omigha aconteceu no último dia 4 de fevereiro. Ele depôs na condição de testemunha em um processo administrativo da corregedoria da PM, que investiga o assassinato de Gilberto de Almeida Couto (conhecido como Beto Caça e Pesca), que aconteceu em maio de 2021.   

 

Durante o depoimento sobre o assassinato de Beto Caça e Pesca, ele citou o caso da morte do advogado Renato Nery. Neste momento, ele foi orientado pelo corregedor, que tomava seu depoimento, a fazer a denúncia formalmente.

 

No trecho do depoimento em que cita o assassinato de Nery, Omigha reforçou a questão envolvendo a grilagem de terra.

 

“Porque a pessoa que comprou (a terra) teve aqui na minha casa e disse que comprou deles. Eles querem me matar de qualquer jeito porque eu fui o inferno na vida deles. Eu acuso o subtenente Lucena de orquestrar isso daí. Eu sei o que ele falou pra mim, mas eu quero pegar isso e dizer no júri, frente à frente com ele, se eu tiver mentindo que o juiz me prenda, que eu saia dali preso, mas que até hoje eu vou dizer e vou até o fim da verdade”.

 

Confira trecho do depoimento do sargento aposentado:

 

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
0 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Preencha o formulário e seja o primeiro a comentar esta notícia