O prefeito Abilio Brunini (PL) afirmou que ainda não leu o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CS Mobi, apresentado na última sexta (10) e que fez 19 recomendações à Prefeitura no que diz respeito às questões contratuais.
A comissão presidida pelo vereador Rafael Ranalli (PL), com relatoria de Dilemário Alencar (União Brasil) e participação de Maysa Leão (Republicanos) apontou irregularidades financeiras, legais e sociais no contrato, além de pedir à Justiça o indiciamento do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD) e do ex-secretário Francisco Vuolo.
Com isso, Abilio não disse se seguirá alguma das recomendações apontadas pela comissão, mas aproveitou para defender uma nova CPI, apresentada pelo vereador Tenente Coronel Dias (Cidadania), que visa investigar o processo licitatório do contrato.
“Eu só consegui ver pela imprensa ainda, não tive tempo de ler o relatório. Tenho que conversar com o vereador Dilemário sobre isso, ler e ele me explicar como ficou o fechamento disso. Mas eu acredito que é a atribuição deles mesmo, a CPI tem essa finalidade [de fazer os apontamentos que achar necessários]”, disse neste domingo (12).
“O vereador Dias apresentou uma CPI com um escopo que vai desde a formação do processo licitatório, ou seja, são escopos diferentes e complementares. Então acho que faz sentido ter a segunda CPI para poder investigar, principalmente aquelas denúncias que nós entregamos no fechamento da CPI anterior”, completou.
O próprio Abilio esteve presente em uma das oitivas onde apresentou provas de irregularidades no processo licitatório. Entretanto, a falta de tempo hábil e o foco dessa CPI em investigar o contrato e não a licitação, impediu que as provas trazidas pelo prefeito fossem incluídas no escopo dessa investigação.
O pedido de abertura da nova Comissão ainda não alcançou as nove assinaturas necessárias na Câmara para que seja formada essa nova CPI. Após isso, uma votação no Colégio de Líderes definirá um relator e um membro titular, além de dois suplentes.
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