Há pouco mais de um mês à frente secretária de Meio Ambiente de Cuiabá, a arquiteta Lise Bokorni disse que um dos principais desafios será desburocratizar a liberação de projetos e implantar todas as ideias com um orçamento de R$ 71 milhões.
Bokorni criticou a burocracia que encontrou na Pasta e que, segundo ela, trava o avanço de projetos essenciais em setores importantes da Prefeitura.
“O meu maior desafio hoje é desburocratizar as aprovações de projeto. A partir do momento que eu tenho as obras travadas eu não proporciono o crescimento que eu gostaria para a cidade. Nosso maior empenho está em tornar esse processo de aprovação mais célebre”, disse.
Ao MidiaNews, Bokorni disse também já ter em mente algumas propostas. Uma delas é o uso turístico do Rio Cuiabá e, ao lado do secretário adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (SPDU), José Afonso Portocarrero, a criação de um jardim botânico no Morro da Luz.
“Temos projetos bem legais de ter esse aproveitamento do Rio Cuiabá. Tudo isso ainda é fase de estudo, mas existe sim a possibilidade de a gente ter esse aproveitamento turístico do rio e lançar projetos bem legais para a orla”.
“Já a ideia do Jardim Botânico, eu acho maravilhosa. A gente ter uma área arbórea no centro da cidade, ainda mais nesse momento que a gente precisa dessa revitalização arbórea, eu acho fantástico”, completou.
Na LOA prevista para 2026, enviada pelo prefeito Abilio Brunini (PL) à Câmara no último dia 30 de setembro estima um Orçamento de R$ 74,1 milhões para a Pasta de Bokorni no próximo ano.
Caos urbano
A secretária falou ainda sobre transtornos que afetam a vida cotidiana do cuiabano, como o mau cheiro de córregos que cortam a cidade e o caos no trânsito com as obras do BRT, de um túnel na Avenida Miguel Sutil e também da rede de esgoto em ruas da região central de Cuiabá.
Ela descartou que as obras foram feitas sem um planejamento adequado.
“A gente tem a obra da trincheira Leblon, tem em frente da Todimo, o BRT passando embaixo, fora as obras da Aguas Cuiabá, então a gente tem várias frentes de obra com grande impacto para a cidade. Eu não vou dizer que houve falta de planejamento, há planejamento sim, mas a gente entende que há todo esse transtorno”, afirmou.
“O projeto depois de concluído vai trazer uma qualidade viária muito grande para a cidade. Por mais que todo esse transtorno gere um estresse na população, o benefício que isso vai nos trazer ainda é muito maior”, tranquilizou.
Sobre os leitos d’água que cortam o município, que enfrentam despejo irregular de esgoto, Bokorni reclamou do pouco efetivo de pessoal para realizar uma fiscalização maior.
“O nosso contingente ainda é pequeno para fiscalizarmos tudo aquilo que a gente gostaria. Há fiscalização em cima de poluição nos córregos, mas infelizmente a gente ainda não consegue fiscalizar 100% do que gostaríamos”, encerrou.
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