Cuiabá, Quinta-Feira, 11 de Dezembro de 2025
PROPOSTA DA RGA
21.06.2016 | 13h10 Tamanho do texto A- A+

“Acredito em um consenso com o Fórum Sindical”, diz secretário

Paulo Taques crê na aprovação da proposta de pagamento na AL e aceitação dos servidores grevistas

Marcus Mesquita/MidiaNews

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, acredita consenso entre servidores

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, acredita consenso entre servidores

AIRTON MARQUES E DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou, nesta terça-feira (21), que acredita em um consenso com o Fórum Sindical - que representa o funcionalismo público de Mato Grosso - sobre a proposta de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), de 11,27%.

 

Na última semana, o Governo do Estado apresentou um projeto de Lei propondo o pagamento de 6% da RGA em três parcelas - nos meses de setembro deste ano e janeiro e abril de 2017. A proposta deve ser votada pela Assembleia Legislativa, ainda nesta semana.

 

Paulo Taques destacou que a proposta a ser votada pelos deputados estaduais foi elaborada após negociações com os próprios servidores. Ele garantiu que o Governo do Estado continua aberto ao dialogo com todas as categorias.

Acredito em um consenso com o Fórum. Após a mensagem passar pela Assembleia, os sindicatos vão se reunir e tomar as decisões que acharem convenientes

 

“Acredito em um consenso com o Fórum. Após a mensagem passar pela Assembleia, os sindicatos vão se reunir e tomar as decisões que acharem convenientes. Mas nunca abandonamos o diálogo”, declarou.

 

“Já disse isso ao próprio Fórum: as portas para as conversas permanecem abertas até o final deste mandato”, completou.

 

Atualmente, 26 categorias do funcionalismo público permanecem em greve. O movimento teve início no dia 31 de maio.

 

Votação na AL

 

Paulo Taques ainda acredita que o consenso também irá ocorrer entre os deputados estaduais, que devem votar a mensagem do Executivo nesta semana.

 

Sem confirmar quantos deputados estariam dispostos a votar de forma favorável a proposta, Taques afirmou que conversou com cerca de 20 parlamentares e que todos eles concordaram com o Governo.

 

“Não contei votos. De ontem para hoje, conversei com vários deputados. Percebi um consenso entre todos eles. É preciso definir a questão da RGA logo. A expectativa é que votem nesta semana”, afirmou.

 

Quanto aos encaminhamentos feitos à Assembleia Legislativa sobre esta questão, o secretário negou que o Executivo atue de forma intransigente para que a Casa de Leis aprove o projeto.

 

“De todos eles [deputados], eu pedi uma avaliação de como está este assunto da RGA. O encaminhamento da votação será feito lá, com eles. Entendo que os deputados já estão muito bem esclarecidos sobre este tema”, declarou.

 

“Estamos fornecendo as informações necessárias aos deputados. Neste um ano e meio de gestão, nunca ligamos para qualquer deputado, pedindo para que votasse de determinada maneira. É uma votação importante, mas não vamos interferir. Impor votação, não faremos nunca”, disse.

 

A proposta

 

Além de parcelar o pagamento dos 6% da RGA, o Governo se comprometeu a quitar os 5,27%, totalizando os 11,27% de forma retroativa, condicionado ao enquadramento do Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina o limite máximo de 49% da Receita Corrente Líquida com o pagamento de salários.

 

A previsão é de que o primeiro pagamento de metade deste resíduo seja feito em maio de 2017 e a outra, em setembro do mesmo ano.

 

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COMENTÁRIOS
9 Comentário(s).

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Julia costa  22.06.16 06h35
Taques assumiu o governo e dispensou um monte de servidor antigo com o discurso de economia mas contratou muito mais servidores do que havia antes e por isso não dá conta de pagar RGA.
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Celso  21.06.16 16h49
O projeto de lei do governo que tramita na Assembleia Legislativa pedindo a oficialização da proposta (três datas definidas 2% cada perfazendo 6% (em setembro e em janeiro e março de 2017), e transfere para o próximo ano a quitação parcelada de 5,28% (em maio e setembro)) = AI5 (Ato Institucional nº 5) emitidos pelo regime militar brasileiro. Pois se sobrepondo à Constituição/1988, bem como à legislação vigente, e dá poderes extraordinários ao Governador do Estado de MT, suspendendo garantias constitucionais dos servidores públicos do Executivo.
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LISBETE  21.06.16 16h26
Na verdade, serão apenas dois por cento neste ano(mês de setembro).A perda para o servidor é muito grande. É como se não reajustasse nada...
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CANDIDO  21.06.16 15h36
E A RGA DE 2017 VAE SER PAGO QUANDO? MTA EMBROMAÇAO.
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alexandre  21.06.16 15h23
onde está escrito "consenso" leia "imposição" atender a vontade do governador...
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