Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
OBRA PARADA
04.03.2025 | 14h08 Tamanho do texto A- A+

Botelho vê acordo próximo e crê que BRT estará pronto em 2026

Ele defendeu que o consórcio termine o que começou e, depois, o Governo contrate outra empresa

Victor Ostetti/MidiaNews

O deputado estadual Eduardo Botelho disse que partes estão discutindo a possibilidade de multa pelo atraso

O deputado estadual Eduardo Botelho disse que partes estão discutindo a possibilidade de multa pelo atraso

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Eduardo Botelho (União) disse acreditar que as negociações entre o Governo do Estado e o Consórcio BRT estão “caminhando para o entendimento”.

 

O governo está caminhando para se entender com o consórcio, para que ele termine a parte que já estava lá e que já começaram, e que libere a outra parte

As obras do BRT estão paralisadas desde o dia 5 de fevereiro, quando o governador Mauro Mendes (União) notificou o consórcio após decidir pela rescisão do contrato.

 

Promessa de Mendes, a conclusão da obra até o fim do mandato do governador virou uma incógnita por causa dos problemas no andamento do projeto. Apesar disso, Botelho crê que o modal será concluído ainda em 2026.

 

“Acho que está caminhando para o entendimento. O Governo está caminhando para se entender com o consórcio, para que ele termine a parte que já estava lá e que já começou, e que libere a outra parte para contratar outra empresa”, afirmou o deputado.

 

“Confio nisso, tenho certeza que o BRT vai ser entregue no ano que vem”, completou.

 

O consócio responsável pela obra é formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda.

 

O rompimento do contrato, segundo Mendes, foi por conta da baixa performance e atrasos recorrentes nas obras.

 

Segundo Botelho, por esse descumprimento do contrato firmado com o Estado, existe a possibilidade do consórcio pagar uma multa referente ao atraso das obras. No entanto, o deputado alegou que está não é a prioridade do Governo.

 

“A multa está sendo discutida, evidentemente, entre o governo e o consórcio, porque o mais importante agora é chegar em uma rescisão amigável e liberar para que ele possa contratar outras empresas e terminar esse BRT, que realmente é tão necessário para o transporte público da Baixada Cuiabana”, disse.

 

Comparação com o VLT

 

Em meio às críticas que o atraso para conclusão do BRT, algumas pessoas têm comparado o imbróglio ao que ocorreu durante a tentativa de implementação do VLT (Veículo Leve sob Trilhos) na Capital.

 

A obra foi prometida para ser entregue na Copa do Mundo de 2014, que Cuiabá foi sede. Porém, acabou sendo abandonada por mais de 10 anos e se transformou em um símbolo de corrupção em Mato Grosso.

 

O projeto bilionário do VLT foi enterrado por Mendes, em 2020, por ser mais caro e estar envolvido com propina desde a gestão de Silval Barbosa.

 

Ao ser questionado, Botelho rechaçou a comparação do BRT com o antigo modal.

 

“Nada a ver a questão do BRT com o VLT. Quem fala que é o novo VLT está mentindo. O VLT começou com corrupção, teve corrupção o tempo todo. O BRT não, está sendo feito com seriedade. Eu tenho certeza que vai ser entregue pra população”.

 

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Mendes aponta atrasos e decide romper contrato com consórcio

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