Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
ATRASO DO BRT
05.02.2025 | 17h54 Tamanho do texto A- A+

Casa Civil: consórcio deve R$ 54 milhões por descumprir prazos

Fábio Garcia apontou que o grupo descumpriu o contrato com o Estado diversas vezes

Victor Ostetti/MidiaNews

O chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que comentou sobre a rescisão do contrato

O chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que comentou sobre a rescisão do contrato

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), afirmou que o consórcio responsável pelas obras do BRT em Cuiabá teria que pagar R$ 54 milhões em multa por descumprimento do contrato com o Governo do Estado.

 

Houve descumprimento de prazo, de execução e tantos outros descumprimentos que estão previstos no contrato

Nesta segunda-feira (5) o governador Mauro Mendes (União) anunciou que decidiu pelo rompimento com o grupo pelo atraso na conclusão do modal.

 

“Houve descumprimento de prazo, de execução e tantos outros descumprimentos que estão previstos no contrato”, disse à imprensa.

 

“A multa pelos descumprimentos apontados, respeitado o contraditório que a empresa tem de apresentar as suas considerações, é nesse momento, do que a gente apontou de inconsistência, R$ 54 milhões”, detalhou.

 

O Estado aponta que houve o não cumprimento reiterado do contrato, cuja obra iniciou em 24 de outubro de 2022 e tinha prazo para ser completamente entregue em 13 de outubro de 2024.

 

Após mais de dois anos e três meses desde a ordem de serviço, o consórcio só conseguiu executar pouco mais de 18% do empreendimento. O Governo relatou ainda que as empresas não honraram compromissos com fornecedores, mesmo recebendo “rigorosamente em dia”.

 

O consórcio foi notificado mais de 50 vezes pelo Governo sobre os descumprimentos, segundo Mendes. No entanto, não houve melhora no serviço.

 

“Isso é um processo ainda, é um processo. A gente aponta os descumprimentos, esses descumprimentos trazem como consequência a aplicação de multa e a possibilidade de rescisão contratual. Agora eles têm cinco dias úteis para responder a essa notificação”, disse Garcia.

 

“Vamos receber primeiro o que eles têm de apontamento sobre essas inconsistências, esses descumprimentos contratuais, mas eu posso dizer a vocês que a continuidade desta empresa à frente do BRT é um cenário muito improvável”.

 

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