Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
CÁCERES
22.04.2013 | 16h25 Tamanho do texto A- A+

Com dívida de R$ 10 mi, prefeito quer parcelar precatórios

Francis Maris reuniu-se com Orlando Perri esta semana no TJ

Mary Juruna/MidiaNews

Francis Maris pediu ao TJ que suavizasse parcelas de precatórios da Prefeitura de Cáceresz

Francis Maris pediu ao TJ que suavizasse parcelas de precatórios da Prefeitura de Cáceresz

LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
O prefeito de Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá), Francis Maris Cruz (PMDB), pediu ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Orlando Perri, durante reunião na semana passada, um parcelamento mais suave das dívidas de precatórios do município.

Atualmente, a Prefeitura deve R$ 10 milhões referentes a decisões judiciais de dívidas que o Município acumulou.

“Estamos em grande dificuldade financeira e, com a queda na arrecadação e no FPM (Fundo de Participação dos Municípios), não estamos conseguir cumprir nossos compromissos. Tivemos até que cancelar o Festival Internacional de Pesca, por falta de recursos. Então, fomos para essa conversa para ver que rumo tomar para fazer um acordo, e pedimos um parcelamento maior das dívidas”, disse o prefeito.

Francis informou que a Prefeitura paga cerca de R$ 500 mil por mês ao TJ, o que representa cerca de 10% da arrecadação do município.

“Além disso, temos outros R$ 30 milhões em Dívida Ativa, pelas quais podemos ser executados e gerar novos precatórios”, afirmou.

O peemedebista reclamou que não consegue sequer arrecadar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), devido à falta de um computador central que opere como servidor.

Ele relatou, ainda, que recebeu a Prefeitura com a folha de pagamento atrasada e ainda não conseguiu colocar os salários em dia.

“A folha de março ainda não terminou de ser paga, e tem uma parte de fevereiro sem pagar. Nosso critério foi pagar primeiro os que têm salário mais baixo, e deixamos por último os funcionários com salários maiores. Ou seja, secretários e alguns servidores que ganham até mais que eles, devido a incorporações”, completou o prefeito.

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João Moessa  22.04.13 20h47
Alguém poderia informar a Este Cidadão que o Supremo Tribunal Federal instância máxima da nossa justiça julgou que é ilegal parcelar precatório. Recorrer ao TJ-MT para passar por cima de uma decisão do STF "é pra acabar!".
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